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Autoridades dos Estados Unidos, Canadá, Alemanha, Itália, França, Japão e Reino Unido têm uma força-tarefa para sancionar os oligarcas associados ao governo de Vladimir Putin e, no contexto desse esforço internacional, dos americanos estabeleceram um programa de apreensão de bens de oligarcas russos que pode premiar um delator com até US$5 milhões.
A ideia inicial é de que sejam descobertos iates, jatos e até mansões de propriedade de russos ligados ao regime de Vladimir Putin nesses países.
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Os EUA já tinham adotado uma medida parecida antes da existência da crise da Rússia. O modelo de “premiação” foi aprovado pelo Congresso há pouco mais de um ano. Ele também se aplica a ativos ligados à corrupção em outros países.
Por exemplo, recompensas também podem ser entregues por informações relacionadas ao escândalo multibilionário envolvendo o Fundo Soberano da Malásia, conhecido como 1MDB, de acordo com o Departamento do Tesouro dos EUA.
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Nesta quarta-feira (16) os milionários russos passaram a fazer parte deste grupo que é alvo dos americanos.
O plano é comumente conhecido como Programa de Recompensas de Recuperação de Ativos da Cleptocracia e foi oficialmente aprovado como parte de um projeto de lei de gastos com defesa pelo Congresso nos últimos dias do governo Trump.
Para ser qualificada a propriedade deve estar localizada nos EUA, mantida em uma instituição financeira dos EUA ou, de alguma forma, ter caído na posse de uma pessoa dos EUA.
Por outro lado, para conquistar a recompensa, o caminho é mais complicado. O site do Departamento do Tesouro diz que um comitê considerará “a elegibilidade da recompensa caso a caso” e recomendará um valor a ser aprovado pela secretária do Tesouro, que agora é Janet Yellen.
Fonte: Yahoo!