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Vítima de um crime brutal, a professora Vitória Romana Graça, de 26 anos, teria chorado e reforçado “a todo tempo” que obedeceria os agressores, além de ter implorado para que não fosse morta. A revelação foi feita pelo terceiro suspeito de participação do crime, Edson Alves Viana Júnior, em depoimento à Polícia Civil do Rio de Janeiro.
Edson auxiliou a irmã Paula Custódio Vasconcelos e a sobrinha, de 14 anos (ex-namorada da professora), no sequestro e na morte de Vitória. A professora foi encontrada morta e carbonizada na última sexta-feira (11/8) na comunidade Cavalo de Aço, em Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.
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Nenhum mal
Um dia antes do crime, a mãe da ex-namorada de Vitória foi até a escola onde ela trabalhava para questionar bloqueios em perfis de redes sociais. Na ocasião, a mulher também pediu esclarecimentos sobre o término do relacionamento da professora com a filha. As duas conversaram cerca de 15 minutos e, depois da insistência de Paula, a vítima resolveu ir até a casa da mulher, em Senador Camará, na Zona Oeste do Rio.
À polícia, Edson relatou que acompanhou a irmã e foi para a casa dela, onde esperaram a vítima que chegou por volta das 21h daquele dia. Segundo ele, Paula estava decidida a matar Vitória e o crime foi premeditado antes da chegada dela.
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Vitória foi imobilizada assim que entrou na casa, com a ajuda de Edson e da ex-namorada. Ela foi amarrada em uma cadeira com fitas adesivas. Nesse momento, a vítima foi extorquida e, segundo o suspeito, “Vitória, chorando a todo tempo, dizia que iria dar o que eles quisessem, que não era para fazer nada de mal a ela”, disse ele à corporação.
Apesar da contribuição da professora durante o sequestro e nas extorsões, os suspeitos teriam decidido enforcá-la com uma corda, colocando-a numa mala e ateando fogo em seguida. De acordo com o laudo cadavérico, Vitória morreu por inalação de fumaça e seu corpo foi carbonizado.
Fonte: Metrópoles