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Ferramenta foi desenvolvida para mapear pontos de risco de proliferação do mosquito da dengue
A dengue segue como uma das principais preocupações de saúde pública no Brasil, sobretudo em períodos quentes e chuvosos, quando há aumento no número de casos e maior risco de epidemias. Para colaborar no controle da doença, o professor Geraldo de Nardi Junior, da Fatec Botucatu, desenvolveu com apoio de alunos o aplicativo Dentracher, voltado ao rastreamento de locais com risco de proliferação do Aedes aegypti.
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A tecnologia permite mapear e acompanhar áreas críticas, com registro fotográfico, georreferenciamento e geração de relatórios. O objetivo é apoiar órgãos de saúde na priorização de ações de campo e agilizar decisões em campanhas de prevenção.
Segundo o professor, a ferramenta possibilita que qualquer pessoa fotografe situações de risco, como acúmulo de lixo ou água parada, registre a localização e encaminhe as informações às autoridades sanitárias que utilizam o sistema. Ainda em fase de aperfeiçoamento, o aplicativo não está disponível para download.
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O desenvolvimento foi realizado em regime de jornada integral (RJI), no qual o docente dedica 40 horas semanais à pesquisa e inovação. A iniciativa contou com a colaboração dos estudantes e tecnólogos formados na Fatec Botucatu em Análise e Desenvolvimento de Sistemas: Gustavo Buttini de Oliveira, José Rafael Franco e Victor Crespo de Oliveira.
Registro no Inpi
As qualidades do Dentracher garantiram ao projeto o registro no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi), ligado ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. O certificado reconhece os resultados da pesquisa e fortalece o Centro Paula Souza (CPS) como Instituição Científica, Tecnológica e de Inovação (ICT).
De acordo com o coordenador da Fatec Botucatu, Gustavo Kimura Montanha, a conquista reforça a capacidade das Fatecs de transformar conhecimento em soluções práticas.
Segundo registro
Esse é o segundo software do CPS registrado pelo professor Geraldo de Nardi Junior. O primeiro foi o Sistema de Digitalização e Processamento de Informações para o Diagnóstico da Brucelose (Scab), que analisa e interpreta exames em bovinos, bubalinos e equinos.