19 abril, 2024

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Procuradoria da Bolívia acusa Evo Morales de terrorismo e volta a pedir prisão do ex-presidente

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A Procuradoria Geral da Bolívia voltou a acusar nesta segunda-feira (6) o ex-presidente Evo Morales por supostos crimes de terrorismo e por financiar a prática. Desde dezembro, Evo está na Argentina como refugiado após deixar o poder em uma crise eleitoral.

De acordo com a procuradoria, o ex-presidente teria coordenado por telefone com um líder plantador de coca o bloqueio alimentar e o cerco das capitais durante os conflitos que tomaram o país em 2019, ano de acusações de fraude nas eleições presidenciais.

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Apoiadores do ex-presidente da Bolívia, Evo Morales, participam de protesto em El Alto, perto de La Paz — Foto: Reuters/Henry Romero
Apoiadores do ex-presidente da Bolívia, Evo Morales, participam de protesto em El Alto, perto de La Paz (Fotos: Reprodução)

Os procuradores baseiam a acusação atual em perícias feitas na Colômbia. “As amostras têm uma alta probabilidade de identificar a voz do Sr. Evo Morales Ayma”, segundo o comunicado.

“Não deixe entrar comida nas cidades, vamos bloquear, cerco de verdade”, diz a voz na suposta ligação do ex-presidente ao líder do plantador de coca Faustino Yucra Yarmi.

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Cerco contra Evo

Evo Morales chega ao México, primeiro país que lhe concedeu asilo após renunciar ao cargo de presidente da Bolívia sob pressão das Forças Armadas bolivianas — Foto: Luis Cortes/Reuters
Evo Morales chega ao México, primeiro país que lhe concedeu asilo após renunciar ao cargo de presidente da Bolívia sob pressão das Forças Armadas bolivianas (Foto: Reprodução)

É a segunda vez que a instituição judicial solicita a prisão de Evo. Em dezembro, os procuradores pediram a prisão do ex-presidente por sedição e terrorismo nos mesmos casos. Na época, anunciaram que solicitariam sua prisão à Interpol, mas o processo não avançou.

Em fevereiro, o Ministério Público abriu outro processo contra o ex-presidente por suposta fraude eleitoral, mas até agora não houve avanços.

Evo renunciou ao cargo de presidente após 14 anos após intensos protestos nas ruas pelo o que a OEA chamou de irregularidades nas eleições de outubro de 2019, nas quais tentava um novo mandato até 2025.

Fonte: Yahoo!

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