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A Procuradoria Geral da Bolívia voltou a acusar nesta segunda-feira (6) o ex-presidente Evo Morales por supostos crimes de terrorismo e por financiar a prática. Desde dezembro, Evo está na Argentina como refugiado após deixar o poder em uma crise eleitoral.
De acordo com a procuradoria, o ex-presidente teria coordenado por telefone com um líder plantador de coca o bloqueio alimentar e o cerco das capitais durante os conflitos que tomaram o país em 2019, ano de acusações de fraude nas eleições presidenciais.
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![Apoiadores do ex-presidente da Bolívia, Evo Morales, participam de protesto em El Alto, perto de La Paz — Foto: Reuters/Henry Romero](https://cdn.statically.io/img/s2.glbimg.com/Brws-iy-s6q_iYYVsi2BKQfkLC4=/0x0:6137x4091/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2019/T/U/ibIJsoS8C79EAxsb7R2A/2019-11-17t174334z-1170537342-rc25dd9xvd6m-rtrmadp-3-bolivia-election-protests.jpg?quality=70&f=auto)
Os procuradores baseiam a acusação atual em perícias feitas na Colômbia. “As amostras têm uma alta probabilidade de identificar a voz do Sr. Evo Morales Ayma”, segundo o comunicado.
“Não deixe entrar comida nas cidades, vamos bloquear, cerco de verdade”, diz a voz na suposta ligação do ex-presidente ao líder do plantador de coca Faustino Yucra Yarmi.
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Cerco contra Evo
![Evo Morales chega ao México, primeiro país que lhe concedeu asilo após renunciar ao cargo de presidente da Bolívia sob pressão das Forças Armadas bolivianas — Foto: Luis Cortes/Reuters](https://cdn.statically.io/img/s2.glbimg.com/l39B8utigeO6E5vVhrU-P5SHw0M=/0x0:2000x1334/1008x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2019/6/J/D1TdQwQxSKT7eJ0gGrgw/evo-morales.jpg?quality=70&f=auto)
É a segunda vez que a instituição judicial solicita a prisão de Evo. Em dezembro, os procuradores pediram a prisão do ex-presidente por sedição e terrorismo nos mesmos casos. Na época, anunciaram que solicitariam sua prisão à Interpol, mas o processo não avançou.
Em fevereiro, o Ministério Público abriu outro processo contra o ex-presidente por suposta fraude eleitoral, mas até agora não houve avanços.
Evo renunciou ao cargo de presidente após 14 anos após intensos protestos nas ruas pelo o que a OEA chamou de irregularidades nas eleições de outubro de 2019, nas quais tentava um novo mandato até 2025.
Fonte: Yahoo!