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O procurador-geral de Minnesota anunciou nesta quarta-feira (6) que não fará acusações contra o policial acusado de ter matado um homem negro durante uma operação em Minneapolis, ao concluir que não havia provas de que o agente infringiu a lei.
Amir Locke, de 22 anos, foi assassinado por um policial que executava um mandado de prisão “no knock” (sem bater na porta), emitido durante uma investigação por homicídio.
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A família do homem havia denunciado uma “execução”, acusando os agentes de não terem “dado nenhuma oportunidade” a seu filho.
“Após um estudo minucioso de todos os elementos disponíveis (…) não há provas suficientes admissíveis para iniciar um processo judicial neste caso”, indicou o procurador Keith Ellison, em um comunicado.
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Em um vídeo oficial divulgado alguns dias depois do ocorrido, um oficial usa uma chave para entrar na casa e logo depois um grupo de polícias entra gritando. Locke é visto no sofá da sala, se mexendo debaixo de um cobertor com uma arma na mão. Nesse momento se ouvem disparos. O vídeo dura menos de nove segundos.
Outros vídeos gravados pelas câmaras corporais de outros policiais presentes mostraram que a arma “estava apontada na direção do policial” que disparou, apontou o procurador.
Através de seu advogado, Ben Crump, a família disse estar “profundamente decepcionada” com a decisão, declarando que “a morte trágica” de Locke “nunca deveria acontecer”. O advogado anunciou um processo civil no caso.
“É uma situação comovente” na qual “um homem jovem morreu” mas “não podemos julgar ninguém porque o público deseja assim”, acrescentou o procurador.
Os mandados de prisão “no knock” estão diretamente ligados aos casos de violência policial contra a comunidade negra no país e Minnesota havia restringido seu uso após os protestos contra racismo do verão de 2020.
Após este último caso, o prefeito de Minneapolis, Jacob Frey, anunciou a suspensão imediata desse tipo de ordens na cidade.
Fonte: Yahoo!