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O príncipe Andrew (foto), afastado da vida pública devido à amizade com um empresário acusado de abuso sexual de menores, se envolveu em um outro escândalo. Agora, o caso está relacionado à conexão dele com um suposto espião chinês. As informações foram divulgadas pela imprensa britânica nesta sexta-feira (13).
O suposto espião foi descrito como alguém próximo ao príncipe, que é irmão do rei Charles III. A Justiça britânica decidiu na quinta-feira (12) que o chinês está proibido de entrar no país.
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Segundo o Ministério do Interior, o suposto espião estava envolvido em “atividades secretas e enganosas” em favor do Partido Comunista da China. Além disso, ele foi considerado uma ameaça à segurança nacional.
O homem, de 50 anos, foi identificado apenas como “H6”. A Justiça concluiu que o suposto espião poderia “facilitar relações entre altos funcionários chineses e personalidades britânicas que poderiam ser exploradas” por autoridades de Pequim.
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A proximidade de “H6” com o príncipe era tamanha que Andrew chegou a convidá-lo para sua festa de aniversário em 2020, segundo informações reveladas pela Justiça. Além disso, o suposto espião também tinha permissão para agir em nome do príncipe na busca por investidores chineses.
O ex-secretário de Estado de Segurança Tom Tugendhat declarou à BBC que o caso era “extremamente embaraçoso”.
“Isso demonstra, receio, a ambição muito clara do Estado chinês de exercer sua influência em países estrangeiros”, acrescentou.
Por sua vez, o gabinete do príncipe Andrew afirmou em um comunicado nesta sexta-feira que “seguiu as orientações” do governo e “encerrou qualquer contato” com o indivíduo “assim que surgiram preocupações”.
Andrew, de 64 anos, renunciou às funções reais em 2019 devido aos laços com o empresário americano Jeffrey Epstein, que foi acusado de abuso sexual de menores e se suicidou na prisão. O príncipe também foi alvo de acusações de agressão sexual.
Em fevereiro de 2022, Andrew chegou a um acordo amigável com uma mulher que o acusou de tê-la agredido sexualmente em 2001. À época, ela tinha 17 anos e fazia parte da rede de tráfico de menores chefiada por Epstein.
O príncipe sempre negou as acusações.
Fonte: G1