Primos de 12 e 14 anos morrem em ‘brincadeira’ com arma de fogo em transmissão ao vivo de rede social, nos EUA

Dois primos, de 12 e 14 anos, morreram enquanto “brincavam” com uma arma de fogo numa transmissão ao vivo através do Instagram, em St. Louis, nos EUA, por volta das 2h da última sexta-feira. A polícia registrou o caso como assassinato e suicídio, mas a família contesta essa versão e classifica o episódio como um acidente.

— Não foi um assassinato. Não foi um suicídio — disse Shinise Harvey, mãe de Paris, de 12 anos, autora do primeiro disparo, ao “St. Louis Post-Dispatch”. — Foi um acidente inesperado. Aconteceu.

Numa postagem no Twitter, a polícia reconheceu o caso como “trágico”.

“Estamos enviando nossas sinceras condolências à família de Paris Harvey, de 12 anos, e Kuaron Harvey, de 14 anos, que faleceram tragicamente em 25/03/22”, afirma a nota.

#STL pic.twitter.com/XVDzQB3HFl

— St. Louis, MO Police (@SLMPD) March 26, 2022

— Eles estavam fazendo um vídeo e (Paris) estava brincando com a arma, mas ela disparou e o atingiu — contou a mãe de Paris à emissora local “KDSK”. — E então quando ela a pegou, ela pegou pelo cano e disparou.

Segundo Shinise, seus parentes que viram o vídeo acharam que a dupla estava “tentando ser muito descolada”. O tiro dado por Paris atingiu o primo dela, Kuaron Harvey, de 14 anos. Em seguida, a menina atirou contra si própria, informou a emissora “ABC”.

— Não importa o quão bem criemos nossos filhos, eles ainda vão se aventurar — acrescentou Shinise.

Segundo a família, os primos eram próximos como irmão e irmã. O episódio ocorreu durante uma festa em celebração aos aniversariantes do mês de março. A dupla se afastou dos demais e foi ao banheiro da casa para fazer a transmissão de vídeo pela rede social na frente de um espelho, momento em que ocorreram os disparos.

— Não era uma situação em que eles estavam discutindo ou algo assim — disse Susan Dyson, avó de Paris. — Eles estavam brincando com uma arma quando não deveriam. Claro, eles não deveriam ter feito isso.

Fonte: Época