16 de setembro, 2024

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Primeiro-ministro Benjamin Netanyahu alerta que guerra de Israel contra o Hamas será ‘longa e difícil’

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As forças israelenses combatem, neste domingo (8), centenas de milicianos palestinos infiltrados no seu território e continuam bombardeando a Faixa de Gaza, depois que o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, alertou para uma guerra “longa e difícil” contra o grupo extremista armado Hamas, que surpreendeu Israel com uma grande ofensiva no sábado.

Neste domingo (8), o gabinete de segurança de Israel emitiu uma declaração oficial de guerra contra o Hamas. A medida permitirá ao governo decretar uma mobilização mais ampla de reservas militares, adoptar uma gama mais ampla de opções militares e obrigar o governo a identificar objetivos específicos em tempo de guerra.

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A ofensiva lançada por terra, mar e ar pelo movimento islâmico que governa Gaza deixou até agora mais de 200 mortos, incluindo 26 soldados, e mais de 1.000 feridos em solo israelense, segundo o Exército, que acusou o Hamas de massacrar civis em suas próprias casas.

Em Gaza, 313 palestinos morreram e quase 2.000 ficaram feridos em ataques israelenses lançados em resposta, afirmou o Hamas em um novo balanço.

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Ao mesmo tempo, inúmeros israelenses, civis e militares, continuam reféns de combatentes palestinos. O Exército de Israel não especificou quantos são, embora o portal de informação digital Ynet fale de uma centena, incluindo mulheres, crianças e idosos.

“A primeira etapa termina agora com a destruição da grande maioria das forças inimigas que se infiltraram no nosso território”, declarou Netanyahu. O líder de direita alertou os seus concidadãos que está começando “uma guerra longa e difícil”.

“Estamos terminando de recuperar o controle total do território israelense”, disse o tenente-coronel Richard Hecht, porta-voz do Exército israelense, depois de relatar “centenas” de infiltrados ainda presentes em cidades no sul de Israel, na fronteira com Gaza.

O Exército anunciou neste domingo que irá retirar todos os moradores que vivem perto do enclave palestino nas próximas 24 horas. Dezenas de milhares de soldados foram enviados para “libertar reféns” e “matar todos os terroristas presentes em Israel”, acrescentou o porta-voz militar, Daniel Hagari.

O Conselho de Segurança da ONU realizará neste domingo uma reunião de emergência sobre a situação no Oriente Médio, convocada pelo Brasil, que neste mês ocupa a presidência da organização.

O ataque do Hamas foi condenado por diversos países europeus e latino-americanos. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, transmitiu o seu “apoio infalível” a Israel.

O papa Francisco pediu que “parem os ataques”, porque “o terrorismo e a guerra não levam a nenhuma solução, apenas à morte e ao sofrimento de tantas pessoas inocentes”.

Entre os falecidos há um argentino, Rodolfo Fabián Skariszewski, que vivia em Moshav Ohad, confirmou à AFP um porta-voz da Chancelaria argentina.

Fonte: G1

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