18 de outubro, 2024

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Preso de ‘alto valor’ para EUA em Guantánamo é libertado e enviado a Belize

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Um paquistanês que foi torturado pela CIA e mantido na prisão americana na baía de Guantánamo, em Cuba, durante 16 anos, após admitir que ajudou a Al Qaeda, foi libertado e enviado a Belize, na América Central, anunciaram fontes militares nesta quinta-feira (2).

Majid Khan, capturado pelas autoridades americanas em 2003 e interrogado pela inteligência dos EUA durante três anos antes de ser enviado a Guantánamo, admitiu em um acordo de culpabilidade de 2012 que participou de um complô para assassinar o presidente do Paquistão e transportou dinheiro para financiar um atentado a bomba em um hotel na Indonésia.

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No entanto, como um dos prisioneiros de “alto valor” capturados após os ataques de 11 de setembro de 2001, Khan, que agora tem 42 anos, foi condenado faz apenas dois anos.

Oficialmente, recebeu 26 anos de prisão, mas sua libertação foi prometida para 2022 com base em seu acordo de culpabilidade original.

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Na audiência de sentença, Khan se tornou o primeiro dos prisioneiros de “alto valor” a testemunhar perante um tribunal militar americano sobre as torturas às quais foi submetido.

Ele contou ao tribunal que passou dias preso suspenso parcialmente com correntes, sem comida nem roupa, e que os interrogadores da CIA o espancaram e violentaram diversas vezes.

Khan revelou que admitiu o que tinha feito desde o princípio, mas que os abusos continuaram por anos. “Quanto mais eu cooperava e dizia coisas, mais eles me torturavam”, disse.

Wells Dixon, advogado do Centro de Direitos Constitucionais que representou Khan desde 2006, disse que ficou “emocionado” com o anúncio.

Fonte: Yahoo!

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