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Um preso com deficiência física foi detido com um celular escondido na prótese que usa em uma das pernas, após passar pelo escâner corporal na volta da “saidinha” de fim de ano, na terça-feira (3). O caso ocorreu no Centro de Progressão Penitenciária (CPP) de Bauru (SP).
Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), a penitenciária registrou sete casos de detentos que tentaram entrar na unidade com drogas no estômago e produtos eletrônicos. Os “barrigueiros”, como são popularmente conhecimentos, também foram barrados pelo escâner.
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Outros quatro presos foram flagrados com objetos ilícitos camuflados em peças de roupas, sendo dois que carregavam uma porção de maconha dentro da cueca e outro um invólucro da mesma droga no bolso da bermuda.
Após serem descobertos, os detentos que haviam ingerido as drogas e produtos eletrônicos ficaram em observação na enfermaria e conseguiram expelir os itens de forma natural.
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Ao todo, os agentes de segurança apreenderam 151 porções de maconha, 11 de cocaína e quatro minicelulares. Um deles chegou a engolir 109 invólucros de maconha.
Um boletim de ocorrência foi registrado na Polícia Civil. A direção da unidade instaurou apuração interna para averiguar os casos e os detentos devem retornar para o regime fechado.
Cães farejadores
Com o intuito de impedir a entrada de objetos trazidos por eles no retorno da “saidinha”, a penitenciária realizou operações com auxílio de cães farejadores da raça pastor alemão e pastor belga, do canil da penitenciária de Pirajuí (SP), na terça e quarta-feira (4).
Conduzidos pelos agentes, os cães ajudaram a localizar 272 porções de drogas, entre maconha e cocaína, e 43 celulares.
Fonte: G1