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Em entrevista dada ao ex-nadador Clodoaldo Silva nesta segunda-feira, o presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Mizael Conrado (foto), afirmou que “sem vacina até dezembro dificilmente teremos Paralimpíada”. A quantidade de atletas paralímpicos vulneráveis ao coronavírus é muito alta, em modalidades como a bocha a porcentagem de pessoas no grupo de risco pode chegar até 90%.
– Eu acredito que se não tivermos a vacina aprovada até o mês de dezembro dificilmente nós teremos Jogos Paralímpicos em agosto do ano que vem. Isso porque esse processo de vacinação é complexo – disse o presidente.
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Na conversa, Mizael Conrado também destacou as incertezas que os atletas estão vivendo, a maioria sequer estava classificada para a competição no Japão.
– O principal problema que a gente vai enfrentar até agosto é a incerteza, é um futuro incerto. A gente ainda tem o processo de qualificação e de classificação. Voltamos com um grupo reduzido, apenas 43 atletas voltaram a treinar no CT Paralímpico.
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Recentemente, o brasileiro Andrew Parsons, presidente do Comitê Paralímpico Internacional (IPC), deu uma declaração ao site Inside the Games dizendo que não considera a existência de uma vacina contra a covid-19 essencial para a realização das Paralimpíadas de Tóquio em 2021.
Fonte: G1 – Foto: Alexandre Magno/CPB