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Roberto de Andrade e Fábio Carille concederam entrevista no CT do Timão (Foto: Divulgação)
Presidente do Corinthians, Roberto de Andrade apareceu na sala de imprensa do CT Joaquim Grava nesta sexta-feira para tratar dos principais temas do noticiário. Ao lado do técnico Fábio Carille, falou sobre o momento financeiro difícil que o Timão atravessa nesta temporada.
– Estava com saudade de vocês, por isso vim aqui – brincou o presidente alvinegro.
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Recentemente, o clube foi acionado na Justiça por conta de dívidas na aquisição de jogadores como Kazim, Marlone, Vilson e Matheus Pereira – o caso de Kazim teve desfecho nesta semana e o Timão já começaria a pagar as parcelas. O dirigente admitiu que o Timão vive um momento complicado, mas garantiu que o objetivo é quitar todos os débitos o mais rápido possível.
– Estamos lutando com bastante dificuldade, elas (dívidas) não são poucas. Tivemos recentemente algumas penhoras por processos antigos, que estavam na Justiça por anos. Precisamos dispor de valores que não estavam no nosso orçamento.
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Sem contar com o valor mensal de um patrocinador máster desde que a Caixa deixou a camisa do clube, em abril, o Timão vem sofrendo para conseguir honrar a folha de pagamento dos jogadores. Roberto admitiu que, por duas vezes, houve atrasos, mas elogiou a postura dos jogadores, que souberam entender o momento do clube.
– Estamos buscando, conversando com empresas para tentar esse patrocínio máster. Confesso que não está fácil. Quero aproveitar para dizer que neste ano não conseguimos duas vezes honrar o salário dos jogadores no dia. Mas só foi possível alcançar os objetivos (título paulista) pelo grupo que temos e pela comissão técnica. É muito difícil ter um grupo grande e ter respeito de todos. Temos conversado com eles e há compreensão. Vocês não sabem o preço disso. Jogador é sempre dito como mercenário, aqui não é assim – garantiu o presidente alvinegro.
Diferentemente do Timão, o Palmeiras, maior rival paulista, conta com um aporte considerável de uma parceira, a Crefisa. Sem citar nomes, o presidente disse que se trata de algo desleal.
– Ninguém mais nesse mundo tem dinheiro mais que banco, é desleal. Todos os clubes relatam a mesma situação (problemas financeiros). Esse (Palmeiras) um caso a parte, um ponto fora da curva – destacou.
Fonte: G1