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O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, disse, neste sábado (7), que os países islâmicos devem formar uma aliança contra o que ele chamou de “a crescente ameaça de expansionismo” de Israel.
Ele fez o comentário após descrever o que autoridades palestinas e turcas afirmaram ser o assassinato de uma mulher turco-americana por tropas israelenses. Ela participava de um protesto na sexta-feira (6) contra a expansão dos assentamentos na Cisjordânia ocupada por Israel.
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“O único passo que vai parar a arrogância israelense, o banditismo israelense e o terrorismo de estado israelense é a aliança de países islâmicos”, disse Erdogan em um evento da associação de escolas islâmicas perto de Istambul.
Ele afirmou que as medidas recentes que a Turquia tomou para melhorar os laços com o Egito e a Síria visam “formar uma linha de solidariedade contra a crescente ameaça de expansionismo” que também ameaçava o Líbano e a Síria.
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Erdogan recebeu o presidente egípcio Abdel Fattah al-Sisi, em Ancara, nesta semana. Eles discutiram sobre a guerra de Gaza e maneiras de reatar ainda mais suas relações durante o que foi a primeira visita presidencial desse tipo em 12 anos.
Os laços entre eles começaram a descongelar em 2020, quando a Turquia iniciou esforços diplomáticos para aliviar as tensões com rivais regionais afastados, incluindo os Emirados Árabes Unidos e a Arábia Saudita.
Erdogan disse em julho que a Turquia estenderia um convite ao presidente sírio Bashar al-Assad “a qualquer momento” para possíveis conversas para restaurar as relações entre os dois vizinhos, que romperam laços em 2011 após o início da guerra civil síria.
Israel não comentou imediatamente sobre as declarações de Erdogan no sábado.
O exército israelense disse após o incidente de sexta-feira que estava investigando relatos de que uma mulher estrangeira “foi morta em consequência de tiros disparados na área. Os detalhes do incidente e as circunstâncias em que ela foi atingida estão sob revisão.
Não houve comentários imediatos sobre o incidente de sexta-feira do gabinete do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu.
Fonte: G1