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O presidente francês, Emmanuel Macron, insistiu na “necessidade de acelerar” as negociações para obter avanços sobre o acordo nuclear com o Irã, durante uma conversa telefônica no sábado com o colega iraniano Ebrahim Raisi.
Macron “reiterou sua convicção de que uma solução diplomática é possível e imperativa” sobre o acordo nuclear e afirmou que isto “exigirá compromissos claros e suficientes de todas as partes”, afirmou a presidência francesa em um comunicado.
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“Vários meses após a retomada das negociações em Viena, ele insistiu na necessidade de acelerar para alcançar rapidamente avanços concretos”, completa o texto.
Durante uma longa conversa com o presidente iraniano, Macron destacou a “necessidade de que o Irã demonstre uma abordagem construtiva e retorne ao pleno cumprimento de suas obrigações”.
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A presidência iraniana afirmou, em um comunicado, que “nas negociações, a República Islâmica tem demonstrado sua vontade e seriedade para alcançar um acordo, e qualquer esforço da outra parte neste sentido deve incluir a suspensão das sanções, a verificação e garantias significativas”.
O diálogo para salvar o acordo, que começou em abril do ano passado em Viena e foi retomado no fim de novembro após uma interrupção de cinco meses, foi pausado na sexta-feira. Os diplomatas retornaram a seus países para consultas e para receber instruções, antes de novos encontros na próxima semana.
O acordo, assinado em 2015 entre Irã, Alemanha, China, Estados Unidos, França, Reino Unido e Rússia, determinava a suspensão progressiva das sanções internacionais contra a República Islâmica em troca de uma limitação drástica de seu programa nuclear.
Mas em 2018, o governo dos Estados Unidos, presidido na época por Donald Trump, se retirou de forma unilateral do acordo e voltou a adotar sanções econômicas contra o Irã, que em resposta deixou de cumprir progressivamente seus compromissos na área nuclear.
A chegada à Casa Branca de Joe Biden permitiu a retomada das discussões. Washington participa de maneira indireta nas negociações, com a União Europeia e as outras partes atuando como mediadores.
Fonte: Yahoo!