Anúncios
A Fórmula 1 não terá motores 100% nas próximas décadas. Quem garantiu foi o presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), Jean Todt. Desde 2014, a categoria utiliza motores híbridos, com sistemas de recuperação de energia, e a ideia do dirigente é que isso permaneça nos próximos anos. E mais: que os combustíveis usados na F1 sejam sustentáveis.
– No momento, você só pode considerar a Fórmula 1 com um motor híbrido. Você não pode imaginar que a Fórmula E substitua a F1. Trezentos quilômetros? Atualmente, não há um carro de corrida (elétrico) capaz de fazer 300 km na velocidade da Fórmula 1. Passarão décadas antes que isso aconteça, se acontecer. Hoje, o híbrido é a escolha certa, o próximo passo é ver como podemos garantir combustíveis mais ecológicos – disse o dirigente.
Anúncios
Todt comentou ainda que a meta para a próxima geração de unidades de energia seria um motor com combustível 100% sustentável, e que a enorme quantidade de dióxido de carbono dispendida poderia ser convertida num combustível líquido à base de hidrocarboneto.
– Se você optar por uma solução de hidrogênio que possa ser feita hoje, os carros seriam muito mais pesados e mais volumosos do que são hoje. Nesse ponto, perde-se o aspecto da Fórmula 1. Por isso, as medidas que estamos tomando para 2021 são importantes, estamos introduzindo um combustível bio-sustentável de 10%. Vamos criar combustíveis líquidos e um motor com eficiência térmica de 60%. Aí, não se trata de eliminar a combustão interna. É adaptar-se a isso, e as empresas petroquímicas que se adaptarem à captura de carbono e assim por diante. Esse é o futuro de 10 a 20 anos.
Anúncios
Fonte: G1