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Mais de 20 empresas do setor de petróleo e gás e da indústria pesada concordaram em se comprometer a reduzir as emissões na cúpula climática da ONU, a COP28, e espera-se que mais se juntem ao grupo antes da conferência, disse o presidente do evento na segunda-feira (2). o sultão Al-Jaber afirmou que mais de 60 altos executivos das indústrias de petróleo e gás, cimento, alumínio e outras indústrias pesadas mantiveram conversações no domingo em Abu Dhabi para chegar a um acordo sobre um compromisso “firme” de reduzir as emissões de carbono antes da cúpula climática das Nações Unidas, que começa já no próximo mês.
Jaber não divulgou mais detalhes sobre as medidas acordadas nem identificou os executivos, mas disse que aqueles que aderiram serão nomeados após a conclusão do compromisso, que, segundo ele, será transparente e mensurável.
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“Vou lançar meu programa na COP, e aqueles que querem ser vistos como atores energéticos responsáveis, confiáveis e comprometidos… este é o dia que eles precisam julgar: em qual campo vocês querem estar?”, disse Jaber em entrevista à agência de notícias.
A COP28 vai acontecer em Dubai entre 30 de novembro e 12 de dezembro. Jaber, que também é o chefe da empresa petrolífera estatal ADNOC, foi uma escolha controversa para liderar a cúpula porque seu país é membro da OPEP e um importante exportador de petróleo.
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Os países europeus e as pequenas ilhas levantaram preocupações antes da COP28 de que alguns países produtores de petróleo e gás querem concentrar-se na expansão de tecnologias para capturar as emissões de CO2, em vez de reduzirem diretamente a utilização de combustíveis fósseis.
Esta semana, Jaber também disse que o fundo de perdas e danos que os países concordaram em lançar na cúpula do ano passado, no Egito, para ajudar os países mais pobres a lidar com os danos irreversíveis causados pelos desastres climáticos deve ser colocado em funcionamento durante a COP28.
Os países estão divididos sobre a forma de conceber o fundo, com algumas nações argumentando que ele deveria ser apenas para os países mais vulneráveis, enquanto outras dizem que todas os países em desenvolvimento deveriam ter acesso ao dinheiro.
Fonte: Um Só Planeta – Foto: Divulgação
