18 de maio, 2024

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Presidente da Argentina evoca na ONU ataque fracassado contra Kirchner

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O presidente da Argentina, Alberto Fernández, evocou nesta terça-feira (20) perante a Assembleia Geral das Nações Unidas o atentado fracassado contra sua vice Cristina Kirchner, e garantiu que a sociedade argentina será capaz de manter o consenso democrático, longe da violência política.

“Os magnicídios foram prólogos de grandes tragédias”, afirmou Fernández, referindo-se ao ataque sofrido em 1º de setembro por Kirchner, que teve uma arma apontada por um homem para sua cabeça que, apesar de ter sido acionada duas vezes, não disparou.

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Ao agradecer a solidariedade internacional recebida, o presidente sustentou que o atentado “não só afetou a tranquilidade pública, mas também tentou alterar uma virtuosa construção: a democracia recuperada em 1983, há quase 40 anos”.

“Nós, argentinos, construímos o acordo de ‘Nunca Mais’ ao terrorismo de Estado e à violência política. Tenho certeza de que não conseguirão mudar o amplo consenso da sociedade argentina”, enfatizou Fernández, denunciando que “aqueles que buscam enfraquecer e corroer as democracias têm interesses específicos que os levam a promover uma polarização extrema”.

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Quatro pessoas foram presas até o momento pelo ataque à vice-presidente, aparentemente preparado por dias.

Em seu discurso, Fernández também citou a questão da segurança alimentar, sobre a qual se realizou também nesta terça uma reunião ministerial à margem da Assembleia Geral.

“A segurança alimentar deve ser garantida para todos os habitantes do planeta, não podemos passar por este momento de fome. A Argentina cumprirá seu papel de fornecedor confiável de alimentos saudáveis e também de tecnologia de produção de alimentos”, declarou o presidente.

A Argentina é um dos principais produtores de cereais e carne bovina do mundo.

Embora não o tenha nomeado diretamente, Fernández, por fim, se referiu aos Estados Unidos para rejeitar as sanções contra Cuba e Venezuela.

“Quero chamar a atenção para o uso de medidas unilaterais de coerção. A Argentina se soma às reivindicações de Cuba e Venezuela para que sejam levantados os bloqueios que essas nações sofrem”, disse.

Fonte: Yahoo!

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