26 abril, 2024
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Presidente da Argentina, Alberto Fernández foi indiciado nesta sexta-feira por quebrar o decreto de quarentena, imposto pelo próprio governo, e participar de festa clandestina durante o combate à pandemia de Covid-19.
O episódio aconteceu no ano passado, mais precisamente em julho. No dia 14, Fernández comemorou o aniversário da esposa, Fabiola Yáñez, na residência presidencial, em meio às restrições a aglomerações em todo o país.
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O caso só se tornou público recentemente, com o vazamento de fotos do evento. Fernández e a primeira-dama aparecem ao lado de amigos em um evento que contou com pelo menos 13 pessoas.
A revelação da festa transformou-se em escândalo e Fernández foi duramente criticado, uma vez que ele próprio havia decretado medidas mais restritivas de isolamento.
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A pressão sobre o presidente ficou ainda maior depois do pedido de desculpas protagonizado por ele. Isso porque Fernández pareceu culpar apenas Yáñez pelo ocorrido.
“Lamento o que aconteceu. Não vai acontecer de novo. Fabiola convocou uma reunião para um brinde com os amigos, que não deveria ter feito. Definitivamente, percebo que não deveria ter feito”, declarou.
A oposição chegou a pedir o impeachment do presidente, que, na última quinta-feira, participou de audiência e ofereceu doar metade de seu salário pelos próximos quatro meses a um instituto de pesquisas.
Além de Fernández, Yáñez e todos os convidados presentes foram indiciados por violação do decreto presidencial.
A investigação determinará se eles violaram o artigo 205 do Código Penal Argentino, que prevê prisão de seis meses a dois anos a quem “violar as medidas adotadas pelas autoridades competentes para impedir a introdução ou propagação de uma epidemia”.
Fonte: Yahoo!
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