01 maio, 2024

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Presas tentam agredir mãe de menina de dez anos que teria sido engravidada pelo padrasto

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Caminhoneiro e aposentada foram presos suspeitos de estupro de vulnerável (Foto: Divulgação/Polícia Civil)

A mãe da criança de 10 anos que está grávida sofreu uma tentativa de agressão dentro do Presídio de Goianira, na Região Metropolitana de Goiânia. No entanto, a mulher, que foi presa suspeita de conivência com os abusos sexuais contra a filha, foi retirada da cela a tempo, segundo informou o delegado que apura o caso, Ariel Oliveira Martins.

Já o caminhoneiro de 53 anos, que foi preso suspeito pelo abuso contra a criança, foi agredido pelos companheiros de cela, no mesmo presídio, e morreu na madrugada de quinta-feira (21).

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O delegado explicou que a tentativa de agressão contra a mulher aconteceu ainda na madrugada de quinta-feira, horas depois de ter sido presa. “Tivemos informações do pessoal do presídio que no mesmo momento em que o caminhoneiro suspeito de cometer os abusos era agredido pelos outros internos, as detentas que estavam na cela com a mãe da menina também tentaram agredí-la. Os agentes conseguiram interromper a ação. Aparentemente, ela não tinha nenhum sinal de escoriação”, informou.

Martins informou ainda que, após a tentativa de agressão, a mulher foi colocada em uma cela isolada, mas ainda permanece na unidade prisional da cidade. O investigador explicou que já instaurou inquérito para apurar as agressões e que vai intimar servidores e presos que estavam nas celas para depor sobre o caso.

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A Secretaria de Segurança Pública e Administração Penitenciária (SSPAP), no entanto, não confirma a tentativa de agressão contra a mãe da menina e informou que, após a morte do companheiro, no mesmo presídio, ela seria transferida para outra unidade.

Morte do suspeito

O caminhoneiro de 53 anos suspeito de abusar sexualmente e engravidar uma menina de 10 anos foi morto após ser espancado dentro do presídio. “Ele foi transferido por volta das 22h de quarta-feira (20) para o presídio. Segundo nos informaram, a morte aconteceu por volta de 0h30 de quinta-feira (21), horas depois dele chegar ao local”, disse o delegado.

Em nota, a SSPAP confirmou a morte e explicou que o homem estava em uma cela “com detentos que cometeram crimes de perfil parecido”. Após ser detido, começou a ser agredido e, segundo o órgão, foi imediatamente retirado do local. Ele chegou a ser atendido por uma unidade do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas não resistiu. A secretaria explicou ainda que a morte dentro do presídio será investigada.

O delegado responsável pelo caso explicou que espera o laudo da causa da morte do Instituto Médico Legal (IML) para esclarecer a causa exata da morte. “A princípio, os agentes nos informaram que o corpo não tinha marcas de perfuração. Mas se ele foi espancado, sufocado, esganado, aí só o laudo do IML para confirmar”, disse Ariel Martins.

Abusos

Os abusos foram descobertos após a criança fazer exames em uma unidade de saúde de Goianira. A médica examinou a criança e, após constatar que ela estava grávida, acionou o Conselho Tutelar e a polícia, que instaurou o inquérito. Do hospital, a menina foi levada  a um abrigo da cidade.

Segundo a investigação da polícia, a menina e a mãe começaram a morar com o homem há nove meses, quando ele teria dado uma carona para as duas, que moravam no Pará. Um mês depois o homem começou a praticar os abusos, com o consentimento da mãe, de 41 anos, que também foi detida. De acordo com a mulher, a filha perdeu a virgindade aos 6 anos com um dos irmãos.

“O suspeito confessa que os dois mantinham relações sexuais, mas afirma que era consentido, tanto pela menina quanto pela mãe. Ele diz que não tem relação com a mãe e que se sentiu seduzido pela criança. Diante de tudo isso, ele conta que fazia tudo para ajudar a família e que não tinha más intenções”, afirmou o delegado.

Segundo o investigador, as duas moravam em Eldorado dos Carajás, no Pará, e conheceram o caminhoneiro em julho do ano passado. “O homem conta que ficou comovido, porque as duas eram muito pobres e ofereceu moradia aqui na cidade. Desde então, elas vieram para cá”, contou o delegado.

Fonte: G1

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