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A Polícia Civil prendeu, nesta quarta-feira (25), em Macatuba, uma mãe suspeita de negligência e agressão ao filho de 6 anos, que é deficiente auditivo e fala com dificuldade, em Lençóis Paulista (43 quilômetros de Bauru), no dia 10 deste mês. Com o final do inquérito, a prisão preventiva dela foi solicitada e acatada pela Justiça, que tinha negado a prisão na época do crime.
A polícia instaurou inquérito para apurar as circunstâncias em que um menino de 6 anos, que é deficiente auditivo e fala com dificuldades, foi agredido. A mãe alegou, na época, que o fato ocorreu quando ele estava sob cuidados do namorado dela, com quem estaria há 3 meses, mas a polícia não descartou eventual negligência por parte dela e apurou até mesmo a hipótese de tortura.
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A pedido do delegado, a Justiça decretou então a prisão preventiva do suspeito, que foi detido na quarta-feira (11/4). Ele negou as acusações, disse que ficou cerca de 20 minutos com a criança e alegou que a mulher teria lhe imputado a culpa porque ele se negava a manter um relacionamento estável com ela.
O delegado responsável pelas investigações, Renzo Santi Barbin, contou, na época, que, no início da madrugada de terça-feira (10/7), o Conselho Tutelar foi acionado pela equipe médica da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do município depois que a criança deu entrada no local com um corte na cabeça e hematomas pelo rosto e corpo.
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Segundo Barbin, na época do crime, a mãe do menino alega que deixou o filho sob os cuidados do namorado da mãe, com quem estava junto há cerca de três meses, para ir até o mercado. A mulher disse ao delegado que ao retornar e ver a criança machucada questionou o namorado, mas ele negou qualquer agressão, insistiu para que ela não procurasse a polícia e deixou a residência por ordem dela.
Ainda de acordo com Barbin, a mãe argumentou que, como o filho não se queixava de dor, decidiu dormir e procurar atendimento médico para ele no dia seguinte. Ela declarou que, enquanto tomava um banho, o menino entrou correndo no banheiro, escorregou e bateu a cabeça no box, o que resultou em um corte em sua cabeça. Nesse momento, ela decidiu levá-lo até a UPA.
A criança levou alguns pontos e permaneceu internada em observação e depois foi transferida para a UTI, de onde teve alta. O delegado explicou, na época, que instaurou inquérito para apurar os crimes de violência doméstica e lesão corporal.
A criança está sob a guarda provisória da avó materna. Os nomes dos envolvidos não foram divulgados em respeito ao Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
Fonte: Jcnet