24 de novembro, 2024

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Prefeito lembra que negócio entre Duratex e Eucatex preservou linha de produção em Botucatu

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Comentando a respeito das atuais demissões na Duratex e a não recontra­tação pela Eucatex daque­les com mais de dez anos de empresa, fruto de uma negociação entre as duas concorrentes no setor de fibra de madeira, o Pre­feito de Botucatu, Mário Pardini, afirmou que os empregos no setor estão sendo mantidos na Cida­de, apesar das dificulda­des anunciadas. Ele disse ter certeza que o proble­ma vai ser resolvido da melhor forma pelos envol­vidos na transição.

Pardini salientou, du­rante entrevista na Rádio Clube FM, os encontros que teve com os presi­dentes da Duratex e Eu­catex, no início do ano, quando foi explicado que a transação entre as duas empresas concorrentes permitirá a manutenção de aproximadamente 250 empregos no setor de produção de fibra de ma­deira, para painéis e pisos residenciais e comerciais, em Botucatu.

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“Quando estive com An­tônio Joaquim, presidente da Duratex, e Flávio Ma­luf, presidente da Eucatex, falamos sobre a manuten­ção de uma fábrica que produz um determinado tipo de produto, pois essa linha de fibra úmida iria

fechar. A transação com a Eucatex manteve os em­pregos. Das três linhas de produção, uma delas seria fechada e o Flávio Maluf garantiu que iria manter essa linha em produção. Pelo que me informaram isso está em curso”.

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Porém, o Prefeito de Botucatu ressaltou que as demissões são de caráter privado da administração da empresa e com a repre­sentação sindical da cate­goria.

“Mas estou à disposição da empresa e do sindicato para contribuir, se neces­sário. Temos bons encami­nhamentos com o Minis­tério Público do Trabalho, na questão da Saúde, e, se for possível ajudar, me co­loco à disposição”.

Mário Pardini salientou que a sua gestão vem con­tribuindo com a manuten­ção de postos de trabalho no setor de construção civil.

O Prefeito ainda des­tacou os conjuntos ha­bitacionais e de aparta­mentos, obras do viaduto, construção de piscinões e sete escolas de tempo in­tegral, como exemplos de ações no setor, que tem ainda as empresas de en­genharia e incorporações imobiliárias que estão lan­çando novos loteamentos, conjuntos residenciais fe­chados e prédios de apar­tamentos.

Negócio entre Duratex e Eucatex teve como base R$ 60 milhões

Foi concluído, recente­mente, o processo de in­corporação de bens, com a Duratex recebendo uma fazenda em Capão Boni­to, cedida pela Eucatex, que ficou com a fábrica em Botucatu, com capaci­dade de produzir 200 mil m³ por ano, ampliando a capacidade produtiva do Grupo Eucatex em “70% nas chapas de fibra, 30% a capacidade de pintura, e 40% de impressão de papeis”, conforme nota di­vulgada aos funcionários, em fevereiro, por Flávio Maluf.

Na negociação, a Eu­catex adquiriu as insta­lações prediais e equi­pamentos destinados à produção de chapas finas de fibra de madeira, da Duratex.

Conforme foi divulgado no início do ano, a transa­ção teve como base de va­lores, aproximadamente, R$ 60 milhões.

A fazenda adquirida pela Duratex fica na Ro­dovia entre Itapetininga e Capão Bonito, e vai abas­tecer a produção da fá­brica de fibra de madeira que a empresa retomou em Itapetininga, em MDF e MDP (siglas sobre den­sidade de resistência). Os equipamentos são os mais modernos do grupo.

Jornal Leia Notícias por Haroldo Amaral

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