Anúncios
Os preços da gasolina, do diesel e do etanol voltaram a recuar nos postos de combustíveis esta semana, de acordo com dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) divulgados nesta sexta-feira (2).
De acordo com o levantamento da ANP, o preço médio do litro da gasolina caiu de R$ 5,25 para R$ 5,17, uma diminuição de 1,5%, renovando o menor patamar desde a semana encerrada em 27 de fevereiro do ano passado (R$ 5,17). O valor máximo encontrado nos postos foi R$ 7,00.
Anúncios
Já o valor médio do litro do diesel passou de R$ 6,93 para R$ 6,90, redução de 0,4%. É o preço mais baixo desde a semana encerrada em 11 de junho de 2022 (R$ 6,91). O valor mais alto encontrado pela agência foi R$ 8,89.
Por fim, o preço médio do etanol passou de R$ 3,84 para R$ 3,71, uma queda de 3,4%. O levantamento chegou a encontrar oferta do etanol pelo máximo de R$ 6,99.
Anúncios
Em junho, os preços do litro do diesel e da gasolina alcançaram os maiores valores nominais pagos pelos consumidores para os combustíveis desde que a ANP passou a fazer levantamento semanal de preços, em 2004.
Queda da preços
A redução dos combustíveis sente o efeito da limitação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) adotada pelos estados depois que foi sancionado o projeto que cria um teto para o imposto sobre itens como diesel, gasolina, energia elétrica, comunicações e transporte coletivo.
Pelo texto, esses itens passam a ser classificados como essenciais e indispensáveis, o que impede que os estados cobrem taxa superior à alíquota geral que varia de 17% a 18%, dependendo da localidade. Até então, os combustíveis e outros bens que o projeto beneficia eram considerados supérfluos e pagavam, em alguns estados, até 30% de ICMS.
Além disso, a Petrobras tem promovido sucessivos cortes nos preços de venda da gasolina e do diesel para as refinarias. Nesta sexta-feira, por exemplo, a Petrobras reduziu o preço da gasolina vendida para as distribuidoras. A queda foi de 7,08%.
“Essa redução acompanha a evolução dos preços de referência e é coerente com a prática de preços da Petrobras, que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações internacionais e da taxa de câmbio”, diz a estatal em nota.
Fonte: G1