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Toneladas de plástico procedentes de um porta-contêineres em chamas na costa perto do Sri Lanka ameaçam as praias do país com a maior contaminação de sua história.
As autoridades proibiram a pesca em uma área de 80 km de comprimento ao redor do “MV X-Press Pearl”, um navio com bandeira de Singapura, que está em chamas há nove dias e ameaça se romper, o que provocaria uma grande catástrofe para o meio ambiente com a possibilidade de despejos de toneladas de combustível no Oceano Índico.
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/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2021/j/n/RtGJDOT1auU4Zf0JrBDw/000-9az2tj.jpg?quality=70&f=auto)
Há uma operação internacional em curso para impedir o desastre, mas as praias mais próximas já enfrentam outra tragédia: foram tomadas por milhões de grânulos plásticos procedentes da carga do navio.
De acordo com as autoridades, o navio transportava, entre outras coisas, 28 contêineres de grânulos de poliestireno, destinados sobretudo a proteger as cargas, e oito deles caíram no mar.
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Limpar as praias de toneladas destas bolinhas, misturadas com petróleo queimado e resíduos da embarcação, será uma tarefa gigantesca.
“É provavelmente a maior contaminação das praias da história”, afirmou Dharshani Lahandapura, presidente da Autoridade de Proteção do Meio Ambiente Marinho (MEPA).
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2021/l/Q/3fIx7dRfGfxLedMHum1g/000-9az2t3.jpg?quality=70&f=auto)
Além da contaminação das praias turísticas, também estão ameaçadas zonas marinhas da região, conhecidas por seus caranguejos e camarões gigantes. Os cientistas também estão avaliando o impacto nos lagos, manguezais e na vida marinha da região.
O incêndio fragilizou a estrutura do porta-contêineres de 186 metros de comprimento, segundo a MEPA. Além do combustível de seus tanques, o navio transportava 278 toneladas de combustível 50 toneladas de diesel.
“Ainda há fumaça e em alguns momentos chamas, mas o navio se encontra estável”, afirmou à AFP o porta-voz da Marinha cingalesa, o capitão Indika de Silva.
Fonte: Yahoo!