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Muitos cariocas e turistas ignoraram o alerta do governo e marcaram grande presença nas praias da cidade neste domingo (15), o último deste verão. Diante da pandemia do coronavírus, a orientação é para que a população evite aglomerações, o que inclui abrir mão do lazer a beira mar.
Sob céu claro e sol forte, com a temperatura máxima podendo chegar a 34°C, a Praia de Copacabana, uma das mais famosas do país, estava cheia na manhã deste domingo.
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Com 24 casos confirmados e 76 suspeitos, o Rio de Janeiro é o segundo estado com maior incidência de coronavírus no país, atrás apenas de São Paulo. Diante da escalada da doença, o governador Wilson Witzel publicou, na sexta-feira (13), decreto que proíbe a aglomeração de pessoas em locais públicos.
Witzel disse que, se for necessário, poderá usar a Polícia Militar para interditar as praias do Rio para impedir a aglomeração de pessoas. O objetivo é evitar a proliferação do vírus.
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O decreto do governador Wilson Witzel que proíbe aglomeração de pessoas é válido por 15 dias, mas as medidas serão reavaliadas após o fim do prazo.
Medidas de preventivas
Para conter o avanço da Covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus, a Prefeitura do Rio e o governo do estado estabeleceram diversas medidas para restringir a aglomeração de pessoas.
Foi determinado o cancelamento de shows e grandes eventos, além de proibido o funcionamento de teatros e cinemas. Aulas também foram suspensas e diversas repartições públicas restringiram atendimento presencial, inclusive as delegacias.
As medidas, que também são tomadas por outras prefeituras e governos estaduais do país, fazem parte das recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) para tentar conter a pandemia. Para além das medidas coletivas, a organização tem reforçado a importância das atitudes de cada pessoa para tentar controlar a disseminação do vírus e manter a sustentabilidade dos sistemas de saúde.
Segundo os especialistas, todas as medidas tomadas até agora estão sendo para evitar o colapso no sistema de saúde. A ideia é que a infecção não aconteça em um número grande de pessoas ao mesmo tempo para que haja um prazo maior de ação. Por isso, segundo eles, as atitudes individuais e coletivas de prevenção são fundamentais.
Fonte: G1