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O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou nesta segunda-feira (29) que passará a morar temporariamente no Palácio dos Bandeirantes, no Morumbi, na Zona Sul da capital, por questões de segurança, após protestos e ameaças que vem sofrendo.
Desde o endurecimento das medidas do Plano São Paulo no enfrentamento contra a Covid-19, grupos protestam contra Doria. O estado está na fase emergencial da quarentena, que prevê regras mais rígidas do que a fase vermelha.
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Na fase emergencial, ficam suspensas celebrações religiosas e esportivas coletivas e uso de praias e parques. Alguns setores e serviços, que tinham autorização para funcionar durante a fase vermelha, foram proibidos de operar, como lojas de materiais de construção, e a retirada presencial de mercadorias e alimentos nas lojas ficou vetada também.
“Meu desprezo por estes extremistas que ameaçam a mim, a minha família e ameaçam pessoas que defendem a vida. É uma decisão difícil, mas necessária nesse momento de muita intolerância ao pensamento contraditório, de belicismo verborrágico e de cegueira ideológica”, disse o governador em comunicado.
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Doria disse ainda que o “negacionismo na pandemia deixou de ser um delírio das redes sociais, provocado pela paixão política, e está se tornando algo muito mais perigoso para a vida, a ciência e a democracia”.
O governo de São Paulo já tinha se manifestado contra os protestos em frente à casa do governador. “Ao se posicionar em favor da vida e da ciência, o Governador João Doria se tornou o alvo preferencial de bolsonaristas fanáticos que ignoram a catástrofe sanitária que acontece no país. O Governo de São Paulo não se intimida e continuará a tomar decisões para proteger e salvar vidas”.
Fonte: G1