22 de novembro, 2024

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Por que o Brasil ainda caminha a passos curtos rumo à Indústria 4.0?

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A Indústria 4.0 pode ser definida como uma nova concepção industrial que abrange as revoluções tecnológicas preeminentes das áreas de TI, automação e controle, inseridas nos regimes de manufatura.

Ou seja, a eficiência dos processos de criação é potencializada por meio de ambientes tecnológicos, como Internet dos Serviços, Big Data, Sistemas Cyber-Físicos, Internet das coisas, etc.

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De acordo com uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional da Indústria, 7 a cada 10 empresas de grande porte detêm alguma das tecnologias digitais citadas.

No entanto, ainda há um longo caminho a ser trilhado para que esses recursos sejam devidamente aproveitados, e para que as organizações nacionais possam concorrer no mercado mundial.

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O Brasil e a Indústria 4.0

Uma pesquisa da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) apontou que o nosso país não possui nenhuma relevância nos setores-chave da Indústria 4.0, estando do lado de fora dessa nova economia mundial.

Além disso, o estudo também mostrou que somente 5% das organizações do Brasil se classificam como “muito preparadas” para vencer os desafios que essa nova concepção de indústria propõe, e que 23% dizem não estar “nem um pouco preparadas”.

 

6 principais desafios para o avanço rumo à Indústria 4.0

Confira, abaixo, os principais desafios acometidos pelas empresas em seu avanço rumo à Indústria 4.0 e as suas possíveis soluções.

Falta de conhecimento e de inclusão de novas tecnologias

Segundo o levantamento Agenda 2017, feito pela Deloitte, alguns gestores, além de não aderirem às inovações tecnológicas, não possuem conhecimento sobre conceitos importantes, como smart cities e blockchain.

Portanto, por mais que o Brasil possua um gigantesco potencial de negócios, é necessário que as organizações foquem em investir no estudo e na inclusão dessas tecnologias em seus processos rotineiros.

Modernização produtiva

Seja por comodidade, falta de recursos financeiros ou, até mesmo, de conhecimento, a modernização produtiva ainda é uma barreira a ser vencida, mesmo os seus benefícios sendo claros e sucintos.

A intenção é que a indústria evolua e a sua produção seja cada vez mais lucrativa e ágil, portanto, a gestão de processos deve ser priorizada e realizada por gestores competentes.

Qualificação dos colaboradores

A escassez de mão de obra qualificada é um dos desafios que mais freiam o avanço da Indústria 4.0.

Ainda que as inovações tecnológicas promovam amplas melhorias em relação à produtividade, elas requerem profissionais capacitados para administrá-las e analisá-las, a fim de explorar ao máximo o potencial de cada uma delas.

Isso faz com que a qualificação dos colaboradores que já ingressam no quadro de funcionários da organização seja prioridade, além de, obviamente, ser mais econômico do que contratar novos funcionários.

Coordenação de políticas públicas

As políticas públicas são importantes para proporcionar um ambiente favorável à Indústria 4.0 e, também, para transformar os problemas da sociedade em resoluções pensadas — e realizadas — em conjunto.

A ausência de coordenação faz com que esses benefícios não ocorram da melhor forma, prejudicando tanto o avanço da indústria, quanto da sociedade, que segue sem a solução para a demanda em questão.

Infraestrutura inadequada

A ausência de infraestrutura para a utilização e o funcionamento correto dessas tecnologias são um dos maiores problemas enfrentados pelas empresas e esse tipo de resolução, geralmente, está acima dos líderes de equipes.

Portanto, para resolver essa questão, é importante que os colaboradores se reúnam e fomentem um debate saudável sobre o assunto, além de apresentar os benefícios que o investimento trará, sobretudo a médio e longo prazo.

Regulação da proteção de dados e da segurança da informação

Por mais que estejamos no ápice da era tecnológica, ainda há insegurança por parte das organizações em relação à segurança e à proteção dos dados e informações depositadas nos ambientes tecnológicos.

Para que tudo seja formalizado e fiscalizado, a possibilidade da regulamentação dessa questão é interessante e benéfica para todos os setores da sociedade, além de estabelecer uma sensação de confiança entre os profissionais e suas novas — e tecnológicas — ferramentas de trabalho.

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