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Ao celebrar o feito da rede social Instagram, que chegou a 500 milhões de usuários – grande destaque para o Brasil, que ganha, em média, 1 milhão de inscritos por mês –, o presidente do Facebook, Mark Zuckerberg, publicou uma foto de agradecimento em seu perfil da rede social. O que chamou a atenção não foi exatamente o rosto dele enquadrado em um molde físico do Instagram, mas o computador sobre a mesa, com a webcam e a saída do microfone cobertas.
Vários usuários do Twitter notaram que, em cima da câmera do MacBook de Zuckie, tem um pedaço de fita adesiva. Na lateral, onde ficam os microfones embutidos do computador, mais um bocado de fita isolante.
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Antes de ser CEO de uma das maiores redes sociais do mundo, Zuckerberg se divertia como hacker na faculdade. Se ele, melhor informado que nós, reles mortais, aderiu ao adesivo, será mesmo que é uma ideia tão paranoica?
Laptops, desktops, tablets e celulares sempre têm risco de ser hackeados. Em 2014, o ex-agente da CIA Edward Snowden publicou que a própria Agência de Segurança dos Estados Unidos (NSA) usa um software que consegue invadir câmeras e tirar fotos, sem acionar a luz que confirma que as imagens estão sendo gravadas. Desde então, tornou-se mais natural colocar um adesivo ou um simples post-it sobre a lente. A Electronic Frontier Foundation (EFF), uma organização sem fins lucrativos sediada em San Francisco que atua na liberdade de expressão, até já criou um adesivo específico para isso.
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Motivos para se preocupar com isso não faltam. O Ghostnet, grupo de hackers chineses, invadiu 2 mil câmeras em 103 países. Outras 73 mil webcams foram atacadas em 2013.
Como eles fazem isso? Depende do seu tipo de câmera. As mais vulneráveis são as que tem conexão sem fio com o computador. Elas tem seu próprio endereço de IP e se conectam via Wi-Fi. Sem uma senha forte, fica fácil ter acesso às imagens da webcam – e a maioria dos usuários se esquece de trocar a senha padrão do produto.
Fonte: Yahoo!