27 de dezembro, 2024

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Por que 2024 foi um ano especial para os fãs da aurora boreal, e o que esperar para 2025

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Um dos fenômenos naturais visualmente mais impressionantes que se pode presenciar, a aurora boreal nem sempre pode ser vista com qualidade. Afinal, além de só poder ser observada nas regiões mais próximas ao círculo polar ártico, as luzes ocorrem de maneira irregular ao longo do tempo, a depender da atividade solar e das condições climáticas na Terra.

Mas 2024 foi um ano especial para os fãs da aurora, e rendeu algumas das melhores imagens do fenômeno já feitas. Isso porque, conforme especialistas explicam à BBC News, no ano que está terminando, o sol atingiu sua fase de atividade máxima – gerada por uma inversão magnética que acontece aproximadamente a cada 11 anos.

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Fenômeno STEVE registrado no Canadá (Foto: Krista Trinder/Nasa)

Assim, houve auroras boreais mais intensas, e foi possível até mesmo observar um “fenômeno STEVE” (sigla para a expressão em inglês que se refere a “Aumento Forte de Velocidade de Emissão Térmica), quando uma faixa de luz púrpura aparece de forma mais intensa no céu. Esteve fenômeno é mais raro e, quando acontece, pode ser visto em latitudes mais baixas do que a aurora boreal.

O bom ano foi especialmente proveitoso para os fotógrafos, mesmo os amadores. Afinal, da última vez que tal pico de atividade solar aconteceu, em 2014, a tecnologia de fotografia era menos avançada, e sobretudo os smartphones tinham muito menos capacidade de captar fenômenos celestes com riqueza gráfica.

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O que esperar para 2025

Segundo analistas da NASA e da Agência Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA), o pico máximo de atividade solar estava previsto para o primeiro semestre de 2025, mas acabou se adiantando e se passou em outubro de 2024. Por isso, foi um ano tão bom para se observar a aurora boreal.

No entanto, segundo os observadores especializados da NASA e NOAA, este período de atividade máxima ainda deve se estender por mais um ano. Assim, até outubro de 2025 é provável que boas condições se mantenham para observar a aurora boreal. Lembrando que ela tem maior probabilidade de ser vista nos períodos de outono e inverno do hemisfério norte – ou seja, entre os meses de setembro e março.

Mas, mesmo fora do período mais indicado, ou na fase de declínio da atividade solar, não é impossível que a aurora boreal surja no céu. A NASA aponta também que cada ciclo solar é um pouco diferente dos outros, e assim é difícil fazer previsões muito exatas sobre a ocorrência da aurora boreal.

Aurora boreal no céu da Noruega
Aurora boreal no céu da Noruega (Foto: Unsplash)

Fonte: Um Só Planeta

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