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Um policial federal morreu após trocar tiros e ser baleado na Favela do Rola, em Santa Cruz, Zona Oeste do Rio. O crime aconteceu na tarde desta terça-feira (13).
Outro agente, que também trocou tiro com os criminosos, conseguiu fugir e se esconder numa casa na favela. O policial foi encontrado por policiais militares em estado de choque.
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Conforme apurado pela TV Globo, o policial morto foi identificado como Ronaldo Heeren, e o agente também envolvido na ocorrência é Plínio Ricciardi. Ambos trabalhavam no Núcleo de Operações da Delegacia de Combate ao Crime Organizado (Delecor).
Agentes da PF e da Delegacia de Homicídios da Capital foram para o local.
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PF lamenta morte
Em nota, a Polícia Federal lamentou a morte do agente e informou que ele trabalhava na Superintendência Regional da corporação no Rio.
No comunicado, A PF também afirmou que o policial foi morto quando realizava uma diligência na comunidade.
Policiais militares do 27º BPM (Santa Cruz) informaram que foram à favela e encontraram o agente ferido escondido dentro de uma casa.
Em outro ponto da comunidade, os PMs relataram ter localizado uma viatura da PF onde estava o policial morto. A princípio, os policiais foram à favela entregar intimações.
Favela foi tomada por milicianos
Após matarem o policial, criminosos picharam a viatura descaracterizada em que estava o agente morto com inscrições de uma facção criminosa do Rio.
Em outubro de 2018, a favela onde os agentes da PF foram alvo de tiros nesta quinta-feira foi tomada por milicianos – antes era dominada pela facção citada nas pichações.
Será investigado pela PF se a pichação na viatura é uma tentativa dos bandidos de direcionar a apuração do crime.
As comunidades Rola e Antares, em Santa Cruz, foram tomadas por criminosos ligados à milícia do Wellington da Silva Braga, o Ecko.
Fonte: G1