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Durante quatro anos, uma das principais linhas de investigação das autoridades no caso Madeleine McCann foi a imagem de um homem carregando uma criança na noite em que a pequena inglesa desapareceu do quarto dos pais na Praia de Luz, em Portugal. No entanto, 11 anos depois, o jornal “The Sun” revelou que essa era uma pista falsa.
De acordo com o jornal britânico, o médico Julian Totman admitiu à Guarda Nacional Republicana, três dias depois do desaparecimento da criança, ter passado com a filha de 2 anos em frente ao apartamento onde a família McCann estava hospedada. O homem, que também estaria no mesmo resort que os ingleses, teria ido buscar a filha em uma creche.
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Em maio de 2007, quando a menina britânica desapareceu da casa em que estava hospedada com os pais e os irmãos nas férias na Vila da Luz, na região turística do Algarve, Jane Tanner, uma amiga dos pais de Madeleine, afirmou ter visto um homem com uma camisa marrom e calça bege, carregando uma criança vestida com um pijama cor de rosa e branco. A descrição feita por Jane correspondia à altura de Totman, bem como às roupas que ele usava na ocasião.
De acordo com a imprensa britânica e o site do jornal português “Correio da Manhã”, o médico foi interrogado pela GNR três dias após o desaparecimento da menina, mas o seu depoimento não teve grande peso na investigação. A polícia continuou investigando o suspeito, que pensavam ser outra pessoa. Totman e sua esposa, Rachel, sempre acreditaram que a pessoa que a polícia procurava era ele próprio.
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“O meu marido disse à polícia que podia ser ele, mas nunca mais ouvimos falar de nada nem fomos procurados. Quando a polícia percebeu realmente a importância do que dizíamos já era tarde demais”, afirmou Rachel ao “Sun”.
Só em 2011, quando Theresa May, que na época era ministra do Interior, pediu uma revisão do caso, o depoimento de Totman foi levado em conta pela Scotland Yard (polícia metropolitana britânica),
Recentemente, o Ministério do Interior britânico anunciou que vai contribuir com um financiamento extra de 175 mil euros (cerca de R$ 740 mil) às autoridades encarregadas do caso.
O foco da investigação está agora no testemunho de Martin Smith, um turista irlandês que disse ter visto um homem levar uma criança para longe do Ocean Club, hotel onde a menina estava com os pais.
Fonte: Yahoo!