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A Polícia Civil busca um casal de São José dos Campos suspeito de matar uma grávida em Paraibuna (SP) para roubar o bebê que ela gerava. Eles foram identificados depois que a mulher tentou registrar a criança sem documentos no cartório da cidade. A suspeita é que a dupla tenha feito o parto antes de matar a vítima, que era andarilha. A criança está desaparecida.
A mulher identificada como Leila foi encontrada no dia 4 de julho na estrada rural do bairro Varginha, próximo à represa da cidade. Ela tinha um corte na parte baixa do abdômen, semelhante a uma cesárea, e estava com o corpo queimado. Ao lado foram encontrados resíduos que aparentavam ser placenta, o que levantou a suspeita da polícia de que a morte tivesse relação com a gravidez.
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A dupla foi identificada depois que a notícia do encontro corpo foi divulgada na imprensa. No dia da descoberta do cadáver, três pessoas foram ao cartório de registros de Paraibuna com um recém-nascido, mas não tinham documentos que comprovassem a origem da criança.
Desconfiados, os funcionários do cartório acionaram a polícia que usou as imagens do circuito interno para identificar o trio.
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As duas pessoas, sendo um homem e uma mulher, que aparecem nas imagens acompanhando a suspeita foram encontrados em São José, após investigação da polícia na última terça (10). Em depoimento, eles contaram que foram com a mulher de 34 anos, que seria uma amiga, registrar uma criança. Ela contou que a criança era resultado de uma adoção e confirmaram que o cartório recusou fazer o registro.
No dia seguinte, quando se encontrou com os suspeitos, eles deram uma nova versão sobre a criança – contou que ele tinha feito o parto na companheira.
“ Já fizemos buscas na casa dela, de parentes e amigos, mas desde o encontro do cadáver ela está desaparecida”, contou o delegado responsável pelo caso, Raian Araújo. A prisão temporária do casal foi decretada.
Apesar de manter um relacionamento com esse homem, agora também procurado pela polícia, a mulher foragida é casada com um italiano. A polícia ainda suspeita que, após o crime, ela tentaria deixar o país com o bebê.
Compra do bebê
Uma outra testemunha identificada pela polícia contou que a suspeita foragida bancava o consumo de drogas da gestante, que era usuária de crack, e teria feito um acordo com ela, para ficar com o bebê quando ele nascesse por um acréscimo de R$ 500. A polícia também investiga essa versão.
Fonte: G1