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As autoridades federais dos Estados Unidos anunciaram neste sábado (9) a prisão de dois extremistas que se tornaram símbolo da invasão ao Capitólio em apoio ao presidente Donald Trump.
Um deles, Jacob Anthony Chansley (foto), conhecido como Jake Angeli, entrou no prédio que abriga o Congresso norte-americano sem camisa, mas vestido com calça bege, chifres, um cocar de pele de urso, pintura facial vermelha, branca e azul e carregando uma lança de 1,80 metro com a bandeira dos Estados Unidos.
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Adam Christian Johnson, cuja imagem carregando o púlpito da presidente da Câmara dos Deputados, a democrata Nancy Palosi, se tornou viral, também foi preso. Na imagem, ele aparece também com uma touca onde está escrito “Trump”. Dias antes, ele publicou fotos em Washington com mensagens críticas ao movimento contra o racismo Black Lives Matter.
O grupo que invadiu o Capitólio na quarta-feira (6) era formado por apoiadores do presidente Donald Trump. Os extremistas entraram no local durante a contagem oficial dos votos do Colégio Eleitoral definidos nas eleições presidenciais de novembro. Queriam impedir a confirmação da vitória de Joe Biden.
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Momentos antes da sessão no Congresso, Trump disse a uma multidão de apoiadores em Washington que não aceitaria a derrota para Biden. Ele incitou as pessoas a caminharem em direção ao Capitólio, dizendo que iria acompanhá-las – no entanto, não foi visto na marcha.
Cinco pessoas morreram durante os episódios de violência na quarta. A última vítima confirmada foi um policial ferido nos confrontos contra aliados de Trump.
Quem é o extremista preso
Jake Angeli é um ativista de extrema direita conhecido apoiador do movimento Qanon, uma teoria da conspiração completamente infundada. Em sua essência, o QAnon é uma teoria ampla que diz que o presidente Trump está travando uma guerra secreta contra os pedófilos adoradores de Satanás do alto escalão do governo, do mundo empresarial e da imprensa.
Segundo a 12 News, o invasor entrou com uma campanha de arrecadação virtual no ano passado para ajudá-lo a viajar a Washington em dezembro para uma das várias marchas de apoiadores de Trump que se recusam a admitir a derrota eleitoral. Ele só conseguiu US$ 10, e o site GoFundMe tirou a campanha do ar.
Fonte: Yahoo!