Polícia investiga morte de mulher após mal súbito em academia de Dois Córregos

A Polícia Civil investiga as causas da morte de uma mulher de 35 anos em uma academia em Dois Córregos (SP), na noite de quinta-feira (23). É a segunda morte por mal súbito em academia no centro-oeste paulista em dois meses: uma mulher de 24 anos morreu durante treino, em Bocaina (SP), em 13 de maio.

De acordo com o boletim de ocorrência, Mariana Carolina Teodoro Balde de Lima começou a passar mal enquanto fazia treinos, por volta das 19h de quinta (23). Ela foi levada por uma ambulância para a Santa Casa de Dois Córregos com parada cardiorrespiratória. A morte foi constatada no hospital.

O médico que prestou o atendimento informou aos policiais militares que a equipe tentou reanimá-la várias vezes, sem sucesso.

Conforme o boletim de ocorrência, a família informou ao hospital que Mariana era hipertensa e ingeriu um suplemento conhecido como pré-treino antes de ir para a academia.

O pré-treino é um tipo de suplemento, líquido ou em cápsulas, à base de estimulante usado com o objetivo de aumentar o rendimento em atividades físicas de alta intensidade.

O personal trainer da academia informou à PM que a vítima chegou bem e conversando. Após iniciar os treinos habituais, passou mal e desmaiou, sendo acionado o hospital para prestar o socorro.

A ocorrência foi registrada como morte suspeita na Central de Polícia Judiciária de Jaú (SP) e as causas ainda serão investigadas. Foram solicitados ao Instituto Médico-Legal (IML) os exames necroscópico e toxicológico para descobrir a causa da morte.

Semelhança entre casos

As circunstâncias da morte de Mariana, nesta quinta-feira (23), em Dois Córregos, são semelhantes às da morte de Mayara dos Santos, em 13 de maio, após passar mal enquanto treinava musculação, em academia de Bocaina (SP).

Segundo apuração da Polícia Civil, a jovem, que era cardiopata, também tinha ingerido um estimulante pré-treino e sofreu parada cardiorrespiratória enquanto malhava na academia, chegando morta no hospital de Bocaina.

Mariana tinha tratado de tromboembolismo e tomava medicação para taquicardia, segundo informação da família.

Fonte: G1