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A Polícia Civil irá investigar a morte da estudante de medicina Carolina Andrade Zar, que foi encontrada desacordada por um amigo e morreu na Santa Casa de Marília (SP). O inquérito foi instaurado na segunda-feira (26).
Inicialmente o caso foi registrado como suicídio, mas o pai da estudante alega que o então namorado de Carolina teve influência na morte da jovem.
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A delegada responsável pelo caso, Darlene Costa, informou que o inquérito foi instaurado para apurar os crimes de aborto provocado (feito em 2024) e possível induzimento ao suicídio, que teriam sido cometidos pelo então namorado da estudante.

Teria ingerido arsênico
Carolina tinha 23 anos e, no dia 15 de maio, foi encontrada desacordada por um amigo, que realizou o socorro médico. Ela foi levada para a Santa Casa de Marília, onde foi internada na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) com um quadro compatível com intoxicação aguda, que incluía vômitos, diarreia e taquicardia, além de estar com sinais de desidratação.
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Conforme o boletim de ocorrência, a equipe do hospital não soube especificar o que provocou o quadro de Carolina, mas informou a possibilidade de intoxicação alimentar ou exposição a substâncias tóxicas. Ela não resistiu e morreu no mesmo dia em que foi internada.
Ainda segundo o documento, pouco tempo depois, o pai da estudante foi ao hospital com um frasco de veneno que parecia ser arsênico, dizendo que o produto havia sido encontrado pelo amigo que socorreu a filha e que, provavelmente, teria sido ingerido pela jovem.
Um exame toxicológico deverá apontar a causa da morte. O frasco foi apreendido para passar por perícia.
O g1 tenta contato com a defesa do namorado da jovem.
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Fonte: G1