26 de novembro, 2024

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Polícia investiga denúncia de estupro a jovem em ponto de ônibus de Bauru

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A Delegacia de Defesa da Mulher está investigando uma denúncia de estupro em um ponto de ônibus em Bauru (SP). Segundo a polícia, a vítima, de 21 anos, informou que além de ter tocado nas suas partes íntimas, o suspeito também teria jogado um líquido que, segundo ela, seria sêmen. O caso ocorreu na terça-feira (10).

O short que ela usava (foto) foi apreendido e encaminhado para perícia. A polícia também tenta identificar o suspeito.

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De acordo com a ocorrência, a vítima relata que estava sentada no banco em um ponto de ônibus na Vila Cardia Monlevade com o irmão de 4 anos, por volta das 9h , quando um rapaz se aproximou e começou a conversar. Em um dado momento, ele insistiu que ela levantasse porque tinha um inseto no banco.

Quando a jovem se levantou e virou de costas, o suspeito jogou um líquido que estava em uma garrafa no short e na blusa que ela usava.

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“Sem ela perceber, ele jogou o líquido nela. Em seguida, ele disse que tinha caído um bichinho da árvore na roupa da minha filha. Ela, sem desconfiar, colocou a mão na roupa e acabou entrando em contato com o [suposto] sêmen. Assustada, ela acabou se mexendo e o líquido se espalhou pela roupa toda”, conta a mãe da vítima.

Ainda de acordo com a mãe, ao ver o nervosismo da filha, o homem a agarrou e teria enfiado a mão, molhada do mesmo líquido, dentro do short dela. “Ela está arrasada, só pensa em esquecer tudo isso e seguir em frente. Ela levava o meu filho para a aula de natação e aguardavam no ponto de ônibus. O suspeito tinha uma boa aparência, bem articulado, começou a puxar assunto e perguntava sobre os ônibus que passavam no local.”

A mãe da jovem conta ainda que o outro filho presenciou toda a cena e também está abalado. “Meu filho assistiu tudo e desde então está sem falar muito, só diz que quer mudar de cidade por causa do moço de camiseta azul marinho, que era cor da camiseta que o agressor usava.”

A família veio de Minas Gerais e mora há um ano em Bauru. A jovem registrou o boletim de ocorrência na terça-feira e foi ouvida no dia seguinte, mas segundo a mãe, só nesse depoimento ela foi orientada a ir ao hospital e fazer os exames necessários nos casos de estupro.

“No dia do registro, só passamos a situação e fomos liberadas. Só na quinta-feira, dois dias depois, ela passou pelo atendimento padrão nesses casos, de fazer os exames e tomar os remédios para DSTs e HIV.”

Segundo os relatos da jovem, o rapaz era branco, aparentava ter uns 25 anos e 1,75 metro, tinha cabelos curtos encaracolados e pretos e usava uma blusa azul marinho.

“A gente conta com a polícia para encontrar o suspeito e torce para que ele não faça isso com mais ninguém”, finaliza a mãe.

Fonte: G1

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