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A Polícia Civil abriu nesta quarta-feira (05) inquérito para investigar a causa da morte da estudante Susy Nogueira Cavalcante (foto), que foi abusada sexualmente dentro da UTI de um hospital em Goiânia.
O delegado Washington da Conceição, do 9º Distrito Policial, no Leste Universitário, disse trabalhar inicialmente com as linhas de homicídio culposo e omissão da unidade de saúde. Também não foi descartada possível negligência.
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A empresa terceirizada da UTI, a OGTI, que atua no hospital Goiânia Leste, informou que “não foi informada oficialmente, mas prestará todos os esclarecimentos à Polícia Civil quando for solicitado. Respeitamos a decisão da família e aguardamos com tranquilidade os desdobramentos”, diz a nota
Um outro inquérito policial foi concluído na última sexta-feira (31) sobre a investigação do abuso sexual. O técnico de enfermagem, Ildson Custódio Bastos, foi indiciado após ser flagrado por uma câmera abusando da jovem, segundo a polícia. O suspeito nega o crime.
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Foi o delegado regional de Goiânia, Josuemar Vaz de Oliveira, que determinou que a nova investigação fosse feita pelo 9º DP. O inquérito feito pela Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) sobre o abuso foi retido ao delegado Washington da Conceição.
“Vamos providenciar as intimações ainda esta semana e colher na semana que vem os depoimentos das pessoas envolvidas em todo esse fato”, afirmou Washington,
Ele informou ainda que entre os que serão ouvidos estão representantes da UTI, direção do hospital, equipe médicas e de enfermagem que aturam quando a jovem esteve internada, além de familiares da jovem e, por último, o técnico de enfermagem preso.
Washington da Conceição disse também que se for necessário vai requisitar novos exames periciais, mas ele descarta inicialmente a exumação do corpo, já que que quando o corpo foi retirado do velório e levado ao IML já foram colhidos materiais. “Vamos pedir a análise a partir do que foi colhido”.
A família da jovem quer que a polícia investigue as causas da morte dela e a demora em avisar sobre o crime, já que o pai dela só foi informado no velório.
“Nós vamos trabalhar em cima de dias vertentes, suposto homicídio culpo e omissão do hospital. Nós temos 30 dias para formalizar o laudo do inquérito policial e encaminhar ao judiciário”, relatou o delegado.
Fonte: G1