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Com a conclusão do inquérito, a Polícia Civil indiciou nesta quarta-feira (27) o suspeito de atacar estudantes em um pensionato de Maringá, no norte do Paraná, por homicídio e duas tentativas de homicídio. O caso segue para o Ministério Público do Paraná (MP-PR).
O crime foi na madrugada do dia 17 de março. Segundo a polícia, Osvaldo dos Santos Pereira Junior (foto), de 26 anos, que está preso, entrou no pensionato e esfaqueou três colegas. O estudante Orivaldo José da Silva Filho, de 22 anos, morreu.
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Apesar da conclusão do inquérito, a polícia ainda aguarda os exames de sanidade mental do suspeito e do toxicológico para saber se ele estava sob influência de álcool ou de drogas.
A polícia também espera decisão sobre a quebra de sigilo do celular de Pereira Junior, que foi preso no dia do crime e ainda não tem advogado.
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O crime
O crime aconteceu na Zona 7. O autor do ataque morava nos fundos da residência. De acordo com a Polícia Civil, ele entrou na casa por volta das 2h e atacou três rapazes que estavam na cozinha. Dois conseguiram fugir e foram perseguidos na rua pelo suspeito.
As vítimas e vizinhos que ouviram a confusão acionaram a Polícia Militar (PM). O homem havia retornado para o pensionato para atacar outros estudantes, quando foi contido por uma equipe policial, segundo a PM. Ele foi preso e levado para a Delegacia de Polícia Civil de Maringá.
O estudante Orivaldo José da Silva Filho, de 22 anos, foi atacado pelo suspeito. Ele tentou fugir, mas acabou não resistindo aos ferimentos e morreu no local.
O jovem era de Conchas, no interior de São Paulo, e estava em Maringá onde se preparava para ingressar em uma turma de doutorado em Química.
Os outros dois jovens que fugiram ficaram feridos. Eles foram encaminhados para hospitais da cidade.
Preso no dia do crime, o suspeito, segundo a polícia, confessou que esfaqueou os jovens e disse que era maltratado na casa.
Ainda de acordo com a polícia, o homem estava muito transtornado no momento do crime e pediu para que os jovens se ajoelhassem. Na sequência, atacou as vítimas com um punhal.
Fonte: G1