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A Polícia Civil de Mineiros do Tietê (SP) identificou o outro motorista envolvido no acidente que matou Renato Prado Gazoto, de 44 anos, na Rodovia Deputado Amauri Barroso de Souza (SP-304), que liga o município a Jaú (SP).
O acidente aconteceu na última segunda-feira (15), e o motorista da carreta bitrem que atingiu o carro de Renato foi identificado nesta quarta (17). De acordo com a Polícia Civil, o homem de 38 anos não parou para prestar socorro.
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A polícia informou que o motorista prestava serviço para uma empresa de Ourinhos (SP), contratada para transportar cana para uma usina na região de Jaú, quando se envolveu no acidente. O dono da empresa compareceu à delegacia e apresentou o motorista que dirigia a carreta.
Segundo o depoimento à polícia, ele alegou que não percebeu a batida e, por isso, não parou para prestar socorro. Ele disse à equipe que até notou algo diferente, mas olhou no retrovisor e, ao não ver nada, continuou a viagem.
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A Polícia Civil solicitou perícia na carreta e aguarda também o laudo do Instituto de Criminalística para acrescentar ao inquérito. Após o depoimento, o motorista foi liberado e responderá em liberdade ao inquérito por homicídio culposo.
Comoção nas redes sociais
A morte de Renato gerou comoção nas redes sociais, em especial entre os moradores de Jaú (SP), já que a vítima trabalhou por 18 anos como farmacêutico em uma drogaria no centro da cidade.
“Ficamos comovidos com a reação das pessoas nas redes sociais relatando sobre o profissional que ele era e como é querido por todos. Ele era muito dedicado e atencioso. E gostava do que fazia”, conta a irmã de Renato, Mônica Gazoto.
Renato realizava todos os dias o trajeto de Mineiros de Tietê para Jaú, para chegar ao trabalho. Solteiro e sem filhos, ele morava com os pais e era muito próximo da família.
No dia do acidente, ele estava indo até a cidade vizinha para comer um lanche e, segundo a irmã, chegou a ser alertado pelo pai sobre o horário para realizar o percurso.
“Minha mãe ainda vivia as preocupações da juventude, que só conseguia dormir quando ele chegava. Naquela noite, ele resolveu ir para Jaú para comer um lanche. Meu pai ainda alertou sobre o horário, para não voltar tarde”, relembra Mônica.
Fonte: G1