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O Ministério Público (MP) e a Polícia Militar apreenderam um arsenal com mais de 100 armas em um sítio de São Roque (SP), nesta sexta-feira (22). Uma pessoa foi presa.
Conforme apurado, foram cumpridos mandados de busca e apreensão no sítio em São Roque, que fica na Vila Darcy, e em um imóvel em São Paulo (SP), na Vila Leopoldina.
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A ação contou com o apoio de promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e policiais do Batalhão de Ações Especiais de Polícia (Baep).
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No endereço em São Roque, as equipes apreenderam 65 armas longas e 45 armas curtas, entre elas, revólveres, pistolas, espingardas, fuzis, armas automáticas, além de carregadores e munições. Já no endereço em São Paulo, foram apreendidas cerca de 20 lunetas e munições.
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A TV TEM apurou que o sítio no interior de São Paulo funcionava como uma fábrica clandestina de munições. Todo o material apreendido será encaminhado para a Divisão Especializada de Investigações Criminais (Deic) de Sorocaba (SP).
O dono das armas, principal investigado na operação, é um engenheiro. Ele possui autorização de Colecionador, Atirador e Caçador (CAC). No entanto, somente 49 armas possuem documentação.
Segundo o Gaeco, o engenheiro não foi preso em flagrante porque não estava nos endereços alvos da operação. No entanto, em um dos locais a polícia abordou o caseiro, que estava em posse de armas de fogo sem autorização, sendo uma pistola colt calibre .45 e uma espingarda caseira, além de mais de 80 munições. O homem foi detido e levado à delegacia.
Conforme boletim de ocorrência, o caseiro disse que o dono do sítio, que também é alvo da investigação, havia deixado as duas armas na responsabilidade dele para fazer a “segurança” do local.
Os promotores do Gaeco avaliam que o valor das armas apreendidas ultrapasse R$ 2 milhões.
A investigação segue em andamento para identificar se o engenheiro desvia, vende ou aluga armas para o crime organizado. Além disso, a polícia informou que o homem possui passagens pela polícia por agressão e alguns registros de boletim de ocorrência de desaparecimento de documentação.
Defesa
Em entrevista à TV TEM, o advogado Glauber Bez afirmou que o engenheiro vai apresentar o registro das armas em momento oportuno e que tudo está conforme a legislação.
Ele rechaçou qualquer acusação do Gaeco sobre suposta ligação do caseiro com o crime organizado. De acordo com ele, a defesa busca acesso aos autos da investigação para apresentar seus argumentos.
“Preciso analisar essas questões com o Gaeco, acredito que não procedem essas acusações (de ligação com o crime organizado)”, afirmou o advogado.
Glauber Bez informou ainda que o caseiro deve passar por audiência de custódia neste sábado (23), momento em que será analisado pela Justiça a possibilidade de responder em liberdade ao crime posse ilegal de arma de fogo.
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Fonte: G1