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O diretor da Polícia Nacional do Haiti disse nesta quinta-feira (8) que ao menos 28 pessoas participaram do assassinato a tiros do presidente do país, Jovenel Moise, na madrugada de quarta-feira (7). Desses, dois seriam cidadãos dos Estados Unidos com origem haitiana e 26 têm cidadania na Colômbia.
A agência France Presse, citando o diretor de polícia, diz que dessas 28 pessoas, oito estão foragidas. Os outros 20 suspeitos estão presos ou já foram detidos pelas autoridades — não há muitos detalhes sobre essas prisões.
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Autoridades disseram que a polícia e o exército cercaram o grupo desde quarta e conseguiram prendê-los após intensa troca de tiros. Ao todo, sete pessoas considerada suspeitas no complô e no assassinato foram mortas.
Centenas de moradores gritavam do lado de fora da delegacia para onde os suspeitos foram levados, na capital Porto Príncipe, gritando “queimem-nos” e ateando fogo a um veículo que seria dos assassinos, de acordo com a Reuters.
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A polícia haitiana já havia divulgado na noite de ontem a prisão de dois mercenários e a morte de outros quatro que estariam envolvidos na execução de Moise. Três policiais que eram mantidos como reféns foram libertados.
Laurent Lamothe, ex-primeiro-ministro do Haiti, divulgou nas redes sociais nesta quinta uma imagem de dois suspeitos presos. Não está claro se a foto é dos detidos de ontem ou de hoje.
Lamonthe afirmou que eles são mercenários estrangeiros e “importantes testemunhas para determinar quem os pagou para matar nosso presidente”.
O ex-premiê ocupou o cargo entre 2012 e 2014.
Fonte: Yahoo!