19 de novembro, 2024

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Polícia do Haiti acusa cidadãos da Colômbia e dos EUA de envolvimento no assassinato do presidente

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O diretor da Polícia Nacional do Haiti disse nesta quinta-feira (8) que ao menos 28 pessoas participaram do assassinato a tiros do presidente do país, Jovenel Moise, na madrugada de quarta-feira (7). Desses, dois seriam cidadãos dos Estados Unidos com origem haitiana e 26 têm cidadania na Colômbia.

A agência France Presse, citando o diretor de polícia, diz que dessas 28 pessoas, oito estão foragidas. Os outros 20 suspeitos estão presos ou já foram detidos pelas autoridades — não há muitos detalhes sobre essas prisões.

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Seis dos detidos por suspeita de estarem por trás do assassinato do presidente do Haiti, Jovenel Moise, em foto desta quinta (8) — Foto: Joseph Odelyn/AP Photo
Seis dos detidos por suspeita de estarem por trás do assassinato do presidente do Haiti, Jovenel Moise, em foto desta quinta (8) (Fotos: Reprodução)

Autoridades disseram que a polícia e o exército cercaram o grupo desde quarta e conseguiram prendê-los após intensa troca de tiros. Ao todo, sete pessoas considerada suspeitas no complô e no assassinato foram mortas.

Centenas de moradores gritavam do lado de fora da delegacia para onde os suspeitos foram levados, na capital Porto Príncipe, gritando “queimem-nos” e ateando fogo a um veículo que seria dos assassinos, de acordo com a Reuters.

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Membros da polícia haitiana procuram evidências fora da residência presidencial em Porto Príncipe, em 7 de julho de 2021, onde o presidente do Haiti, Jovenel Moise, foi assassinado a tiros na madrugada — Foto: Valerie Baeriswyl/AFP
Membros da polícia haitiana procuram evidências fora da residência presidencial em Porto Príncipe, em 7 de julho de 2021, onde o presidente do Haiti, Jovenel Moise, foi assassinado a tiros na madrugada (Foto: Reprodução)

A polícia haitiana já havia divulgado na noite de ontem a prisão de dois mercenários e a morte de outros quatro que estariam envolvidos na execução de Moise. Três policiais que eram mantidos como reféns foram libertados.

Laurent Lamothe, ex-primeiro-ministro do Haiti, divulgou nas redes sociais nesta quinta uma imagem de dois suspeitos presos. Não está claro se a foto é dos detidos de ontem ou de hoje.

Garoto olha em portão fechado na fronteira entre Haiti e República Dominicana nesta quinta-feira (8) após o governo dominicano fechar a fronteira em sequência à morte de Jovenel Moise, presidente haitiano — Foto: Matias Delacroix/AP Photo
Garoto olha em portão fechado na fronteira entre Haiti e República Dominicana nesta quinta-feira (8) após o governo dominicano fechar a fronteira em sequência à morte de Jovenel Moise, presidente haitiano (Foto: Reprodução)

Lamonthe afirmou que eles são mercenários estrangeiros e “importantes testemunhas para determinar quem os pagou para matar nosso presidente”.

O ex-premiê ocupou o cargo entre 2012 e 2014.

Laurent Lamothe, ex-primeiro-ministro do Haiti, divulga imagem de quem ele diz ser suspeitos pela morte do presidente do país, Jovenel Moise, assassinado a tiros em casa em 7 de julho de 2021 — Foto: Reprodução/Twitter/Laurent Lamothe
Laurent Lamothe, ex-primeiro-ministro do Haiti, divulga imagem de quem ele diz ser suspeitos pela morte do presidente do país, Jovenel Moise (Foto: Reprodução)

Fonte: Yahoo!

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