20 de setembro, 2024

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Polícia Civil recupera no Rio de Janeiro 8 das 21 metralhadoras furtadas do Exército em São Paulo

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Policiais da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) da Polícia Civil do Rio de Janeiro recuperaram, na tarde desta quinta-feira, oito metralhadoras desviadas do Arsenal de Guerra do Exército, em São Paulo, no mês passado. O armamento estava na Gardênia Azul, território da Zona Oeste da cidade que tem sido alvo de disputas entre milicianos e traficantes. O secretário de Estado de Polícia Civil, delegado Marcus Amim, vai dar uma entrevista coletiva, nesta quinta-feira, às 19h, onde dará detalhes da investigação que resultou na apreensão das armas furtadas do Exército.

As armas estavam embaladas em sacos pretos de plásticos e presas com fita adesiva. O armamento foi encontrado na mala de um carro numa área da Gardênia dominada atualmente pelo tráfico e será levado para a Cidade da Polícia, na Zona Norte.

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Polícia recupera na Zona Oeste do Rio oito metralhadoras do Exército em São Paulo (Foto: Divulgação)

Numa rede social, o governador do Rio, Cláudio Castro, comentou a apreensão do armamento pela Polícia Civil e disse que não irá retroceder no combate ao que chamou de máfias que atuam no estado. Segundo ele, de janeiro a setembro deste ano as forças de segurança do estado apreenderam mais de 4900 armas de fogo.

Governador Cláudio Castro disse numa rede social que estado do Rio não irá retroceder no combate às máfias (Foto: Reprodução)
Armamento de uso exclusivo das Forças Armadas foi encontrado na Zona Oeste do Rio (Foto: Divulgação / PCERJ)

O Arsenal de Guerra de São Paulo é o último escalão do Exército para onde vão as armas que precisam de conserto. Se os batalhões não conseguem arrumar o armamento quebrado, ele é encaminhado para a unidade, que fica em Barueri, na Grande de São Paulo, e funciona como uma espécie de fábrica de armas.

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Ao todo, sumiram do local 13 metralhadoras calibre.50 e 8 de calibre 7,62, armamentos inservíveis recolhidos para manutenção. Um Inquérito Policial Militar (IPM) foi instaurado para apurar as circunstâncias do crime. A investigação segue em curso e está sob sigilo.

Armas enfileiradas após serem apreendidas (Foto: Leslie Leitão/TV Globo)

Logo depois que o sumiço foi identificado, o Exército manteve aquartelada “de prontidão” toda a tropa do Arsenal de Guerra de São Paulo, um total de 480 militares. Na última terça (17), o batalhão passou do estado de”prontidão para sobreaviso”, com a liberação de parte da tropa. Hoje, 160 militares ainda estão mantidos no local.

Segundo a reportagem apurou, foram proibidos de sair principalmente aqueles que trabalharam nos dias 6 e 7 de setembro. Uma das possibilidades investigadas é de que o roubo tenha ocorrido no ferido de 7 de setembro, quando o quartel estava com efetivo reduzido. Um subtenente responsável por esse depósito é o mais visado pela investigação. Os militares estão sendo ouvidos.

Metralhadoras furtadas do Exército recuperadas no RJ (Foto: Leslie Leitão/TV Globo)

Fonte: G1

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