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Policiais da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) da Polícia Civil do Rio de Janeiro recuperaram, na tarde desta quinta-feira, oito metralhadoras desviadas do Arsenal de Guerra do Exército, em São Paulo, no mês passado. O armamento estava na Gardênia Azul, território da Zona Oeste da cidade que tem sido alvo de disputas entre milicianos e traficantes. O secretário de Estado de Polícia Civil, delegado Marcus Amim, vai dar uma entrevista coletiva, nesta quinta-feira, às 19h, onde dará detalhes da investigação que resultou na apreensão das armas furtadas do Exército.
As armas estavam embaladas em sacos pretos de plásticos e presas com fita adesiva. O armamento foi encontrado na mala de um carro numa área da Gardênia dominada atualmente pelo tráfico e será levado para a Cidade da Polícia, na Zona Norte.
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Numa rede social, o governador do Rio, Cláudio Castro, comentou a apreensão do armamento pela Polícia Civil e disse que não irá retroceder no combate ao que chamou de máfias que atuam no estado. Segundo ele, de janeiro a setembro deste ano as forças de segurança do estado apreenderam mais de 4900 armas de fogo.
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O Arsenal de Guerra de São Paulo é o último escalão do Exército para onde vão as armas que precisam de conserto. Se os batalhões não conseguem arrumar o armamento quebrado, ele é encaminhado para a unidade, que fica em Barueri, na Grande de São Paulo, e funciona como uma espécie de fábrica de armas.
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Ao todo, sumiram do local 13 metralhadoras calibre.50 e 8 de calibre 7,62, armamentos inservíveis recolhidos para manutenção. Um Inquérito Policial Militar (IPM) foi instaurado para apurar as circunstâncias do crime. A investigação segue em curso e está sob sigilo.
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Logo depois que o sumiço foi identificado, o Exército manteve aquartelada “de prontidão” toda a tropa do Arsenal de Guerra de São Paulo, um total de 480 militares. Na última terça (17), o batalhão passou do estado de”prontidão para sobreaviso”, com a liberação de parte da tropa. Hoje, 160 militares ainda estão mantidos no local.
Segundo a reportagem apurou, foram proibidos de sair principalmente aqueles que trabalharam nos dias 6 e 7 de setembro. Uma das possibilidades investigadas é de que o roubo tenha ocorrido no ferido de 7 de setembro, quando o quartel estava com efetivo reduzido. Um subtenente responsável por esse depósito é o mais visado pela investigação. Os militares estão sendo ouvidos.
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Fonte: G1