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Equipes da Polícia Civil de Garça e de Marília (SP) prenderam na manhã desta sexta-feira (31), em Osasco, na Grande São Paulo, o homem suspeito de ter matado o empresário Flávio José Vieira, dono de uma lotérica em Garça, durante um roubo de malotes em fevereiro.
Segundo a polícia, Wilson Novaes Guerra, de 37 anos, é de Osasco e suspeito de integrar uma quadrilha especializada no roubo de malotes. É ele quem teria sido flagrado nas imagens das câmeras de segurança logo após o crime.
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Antes da prisão desta sexta, a polícia já havia detido um casal suspeito de participação no crime. A mulher foi ouvida e liberada, mas Filipe Vieira da Silva, 25 anos, dono de um centro automotivo em Guarulhos, foi preso após ser identificado como suspeito de pilotar a moto que ajudou na fuga do homem que praticou o roubo.
Segundo o delegado Valdir Tramontini, titular da DIG de Marília, que presta apoio às investigações comandadas pelo delegado Gustavo Pozzer, de Garça, o grupo que atacou o empresário em Garça é suspeito de praticar diversos crimes no estado.
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As investigações também identificaram Carlos José Carrelas, de 50 anos, como o homem que levou o atirador até as proximidades do local do crime e depois o resgatou assim que Filipe Vieira da Silva o levou de moto até a região do lago artificial de Garça.
Ainda de acordo com a polícia, o suspeito utilizou um carro que foi apreendido em sua casa, em Itanhaém, no litoral paulista. Ele está foragido. Carrelas é investigado por participação em crime semelhante praticado em Tambaú (SP), onde um dono de lotérica teve um malote roubado com R$ 185 mil.
O crime
O empresário Flávio José Vieira, de 56 anos, era dono de uma lotérica localizada no Centro de Garça. Flávio seguia para fazer um depósito em uma agência bancária quando foi abordado, roubado e assassinado pelo criminoso armado.
Imagens de circuito de segurança mostraram que o empresário tentou resistir em entregar o malote e lutou com o criminoso.
Segundo a PM, Flávio foi baleado no ombro e tinha pelo menos mais dois ferimentos. O empresário foi socorrido pelos bombeiros e encaminhado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Garça, mas perdeu muito sangue, sofreu diversas paradas cardiorrespiratórias e não resistiu aos ferimentos.
O corpo de Flávio José Vieira foi enterrado no dia seguinte ao crime, no cemitério Santa Faustina, em Garça.
Fonte: G1