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A Polícia Civil de Anhembi iniciou uma investigação para apurar uma denúncia de suposto crime eleitoral envolvendo um candidato a vereador do município. Segundo o relato, o suspeito teria sido visto entregando dinheiro a eleitores em plena praça pública, durante o período de eleição, ocorrido no domingo, 6 de outubro.
Conforme informações registradas no Boletim de Ocorrência da Polícia Civil, o denunciante, um segurança que atua na campanha de uma das coligações concorrentes, estava na Praça da Matriz por volta das 15h. Ele afirma ter observado o candidato a vereador se aproximando de vários veículos e, em dois momentos distintos, teria entregue dinheiro a pessoas não identificadas. A ação foi filmada pelo segurança, que entregou as gravações para análise das autoridades.
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A Polícia Civil instaurou um auto de exibição e apreensão para as filmagens fornecidas. A investigação prossegue para identificar os envolvidos e confirmar a natureza dos objetos entregues, que, segundo o denunciante, poderiam ser dinheiro. O caso foi registrado como investigação L 4.737/65 – Código Eleitoral – Dar, oferecer, prometer, solicitar ou receber, dinheiro, dádiva ou outra vantagem.
Outra investigação
A Polícia Civil de Anhembi também abriu uma investigação para apurar uma denúncia de suposto crime eleitoral, envolvendo movimentações financeiras suspeitas entre dois estabelecimentos comerciais, uma mercearia e uma lotérica, que operam no mesmo local. A denúncia foi registrada pelo advogado de uma coligação local, que recebeu vídeos via aplicativo de mensagens, sugerindo compra de votos.
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De acordo com o advogado, as imagens mostram movimentações financeiras atípicas entre os dois estabelecimentos. O advogado destacou que essas movimentações são suspeitas, pois as transações de um comércio não deveriam se confundir com as do outro, levantando a hipótese de um possível crime eleitoral.
O material apresentado à Polícia Civil mostra a presença de um assessor de campanha e do filho de um candidato a prefeito no interior dos comércios. As autoridades, após análise inicial das imagens, constataram a presença das pessoas citadas, mas afirmaram que, até o momento, não é possível determinar o destino dos valores movimentados.
A proprietária dos estabelecimentos, que foi ouvida pela Polícia, negou qualquer irregularidade e justificou as transações como uma “sangria” – termo utilizado para descrever a retirada de valores do caixa. Além disso, ela disponibilizou as gravações das câmeras de segurança para a investigação.
A ocorrência foi registrada por uma equipe da Polícia Militar, que formalizou os relatos das partes envolvidas. As investigações continuam para esclarecer o caso e verificar se houve prática de compra de votos no local.