19 de setembro, 2024

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Polícia acha ossada em quintal de casa no litoral de SP e acredita ser de menina desaparecida; pai é suspeito

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Policiais encontraram, na manhã desta sexta-feira (11), uma ossada enterrada no quintal de uma casa no Bairro Balneário Britânia, em Ilha Comprida, no litoral de São Paulo. A Polícia Civil suspeita que os restos mortais sejam de Agata Gonzaga Peixoto Ferreira, de 17 anos, que está desaparecida há mais de um ano. Ela morava com o pai, que é considerado o principal suspeito.

De acordo com o Boletim de Ocorrência (BO),o trabalho dos investigadores apontou que a vítima poderia ter sido enterrada no quintal da casa. Portanto, a polícia mobilizou uma retroescavadeira ao terreno e desenterrou a ossada, que pode ser de Agata – o material coletado ainda será analisado.

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Polícia acredita que ossada encontrada seja de jovem de 17 anos que está desaparecida. Ela morava na casa com o pai — Foto: Arquivo pessoal e Rinaldo Rori/g1 Santos
Polícia acredita que ossada encontrada seja de jovem de 17 anos que está desaparecida. Ela morava na casa com o pai (Foto: Arquivo pessoal e Rinaldo Rori/g1 Santos)

Os restos mortais estavam envolvidos por uma rede e um lençol. De imediato, o Instituto de Criminalística (IC) foi solicitado para periciar a cena do crime. O Instituto Médico Legal (IML) também foi acionado.

O delegado da DP Sede de Ilha Comprida, Carlos Eiras, afirmou que tudo indica que o pai matou a filha. “Nós tínhamos essa suspeita, ele está foragido lá para a região de Itanhaém, e o corpo encontrado na casa onde eles moravam, já foi retirado de lá e seguiu para o IML”.

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Menina de 17 anos foi morta pelo pai e enterrada no quintal de casa em Ilha Comprida, no litoral de SP — Foto: Rinaldo Rori/g1
Menina de 17 anos foi morta pelo pai e enterrada no quintal de casa em Ilha Comprida, no litoral de SP (Foto: Rinaldo Rori/g1)

Desaparecimento

Em 26 de outubro, o tio de Agata esteve na delegacia para informar que a sobrinha estava desaparecida há mais de um ano. De acordo com a ocorrência, ele informou que a adolescente morava com o pai e que o mesmo teria afirmado que foi com ela para Itanhaém, mas que a adolescente teria decidido morar com a mãe.

Ainda de acordo com o BO, familiares entraram em contato com a mãe da adolescente, mas esta informou que a jovem não havia ido morar com ela, que sequer tinha visto a menina.

Diante da situação, o pai da adolescente teria mudado o discurso aos familiares e dito que Agata teria ido para Sorocaba, no interior de São Paulo, com um rapaz. Ele reforçou que, desde a saída de casa, ela não havia dado notícias ou usado as redes sociais.

O caso foi registrado como desaparecimento de pessoa, mas atualizado para homicídio na Delegacia de Ilha Comprida. A Polícia Civil segue com as investigações.

Polícia Civil suspeita que pai tenha matado a filha e a enterrou no quintal da casa, no bairro Balneário Britânia, em Ilha Comprida (SP) — Foto: Rinaldo Rori/g1
Polícia Civil suspeita que pai tenha matado a filha e a enterrou no quintal da casa, no bairro Balneário Britânia, em Ilha Comprida (SP) (Foto: Rinaldo Rori/g1)

Fonte: G1

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