03 maio, 2024

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Pneus maiores deverão aumentar tempo dos pit stops na Fórmula 1 em 2017

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Uma das principais mudanças no regulamento da Fórmula 1 para 2017 foi no tamanho dos pneus. Em comparação com o ano passado, os novos compostos estão mais largos, com o dianteiro passando de 24,5cm para 30,5cm, enquanto o traseiro, que tinha 32,5cm passou a ter 40,5cm. Se mudam os tamanhos dos pneus, muda também a dinâmica do pit stop. Em 2016 a Williams bateu o recorde de pit stop mais rápido da história com o assombroso tempo de 1s92, porém neste ano a missão de repetir o feito será mais complicada.

Em entrevista para o site Autosport, Steve Nielsen, diretor esportivo da Williams, afirmou que a equipe britânica começou os treinamentos de pit stop já no ano passado, utilizando o carro de 2016 equipado com rodas maiores, antes mesmo da Pirelli lançar os novos compostos.

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– Um pit stop da Williams envolve 34 ações, então 34 coisas precisam acontecer no espaço de dois segundos. Se qualquer uma dessas ações der errado você fica parado e atrasa seu pit stop. Dessas 34 , 12 são afetadas pelas rodas maiores e mais pesadas. Por exemplo, a porca, especialmente na traseira, fica mais para dentro, então é mais complicado para o mecânico conseguir tirá-la. Há um certo grau de mudança no equipamento e na técnica que tinham que ser desenvolvidos para isso – comentou Nielsen.

Rodas para 2017 estão consideravelmente maiores que as usadas no ano passado (Foto: Reprodução)
Rodas para 2017 estão consideravelmente maiores que as usadas no ano passado (Foto: Reprodução)

O aumento das rodas e pneus também significa uma limitação quanto ao espaço físico para que a troca seja efetuada. Segundo Nielsen, esse tem sido o principal fator que delimitou a perda de tempo de pit stop durante os treinamentos feitos pela Williams.

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– Um fator limitador é a transição, do momento que a roda está solta, até tirá-la dali, para depois encaixar a outra. É o ponto onde estamos vendo um tempo extra aparecendo. Isso acontece pois os três mecânicos estão se movendo com centímetros de distância entre eles, e esta roda é muito mais larga do que a antiga. Então, a distância entre os mecânicos tem que ser maior, eles tem que dar espaço um para o outro, e assim ganharemos um décimo ou dois – afirmou Nielsen.

O diretor esportivo da Williams também acredita que seja possível igualar os tempos de pit stop de 2016. O problema seria conseguir a mesma consistência do ano passado, quando a equipe foi a mais rápido em pit stops durante 11 das 21 etapas do calendário.

– O que vimos até então é que os tempos incríveis que fizemos no ano passado ainda são alcançáveis, mas não serão constantes. Um pit stop muito bom em 2016 era por volta de 2s ou menos. Nós ainda podemos atingir esse alvo, mas é mais provável que fique entre 2s4, 2s5, 2s6. Por mais que seja legal fazer um pit stop em 1s9, e nos dá orgulho, o mais importante para nós é sermos consistentes. Então, se você vai fazer quatro pit stops, não há razão para se fazer um em 1s9 e os outros em 3s5. Acho que ficarão abaixo de 2s5 – finalizou.

Fonte: G1

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