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A Polícia Militar prendeu em Limeira (SP), no início da tarde desta quarta-feira (21), um rapaz de 23 anos suspeito de capotar o carro em um acidente que matou Gabrielly Cristina Alves, de 21 anos, que estava como passageira, por volta de 4h20 de 5 de junho.
Segundo a investigação, Renan de Souza Leite teve relação amorosa e filho com a jovem que morreu e é suspeito de furtar um outro veículo que parou para prestar socorro após o acidente, na Rodovia João Ometto (SP-151), em Iracemápolis (SP). Ele já era alvo de um mandado de prisão.
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A prisão aconteceu durante a Operação Adaga III, quando moradores informaram as equipes policiais que um procurado da Justiça estava em uma casa na Rua Armando de Carli, no bairro Recanto Verde.
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No local, os militares encontraram o portão da residência entreaberto e conseguiram ver o suspeito, que ao notar a presença policial fugiu e correu sobre os telhados das casas vizinhas, segundo a PM.
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Foi solicitado apoio de outras viaturas para um cerco policial. Após a chegada do apoio, foram vistoriados diversos telhados e quintais, e, na Rua Lazaro Teodoro da Silva, o rapaz foi encontrado sob uma mesa no quintal, onde foi contido e algemado.
Ele foi levado à Santa Casa de Limeira, para exame clínico protocolar e, em seguida, à Delegacia de Investigações Gerais (DIG). Foi dado cumprimento ao mandado de prisão e o rapaz permaneceu preso.
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Briga por causa do filho
Delegado responsável pelo caso, Rodrigo Rodrigues explicou que os Gabrielly e Renan se encontraram em um show de pagode por um acaso, segundo testemunhas.
“Inclusive não estavam mais se relacionando, mas conversavam por questões relacionadas ao filho [de 4 anos]. E ali, por questões relacionadas ao filho, houve uma discussão entre eles e o autor teria determinado que a vítima entrasse no veículo e saiu do local. Isso segundo algumas pessoas que foram ouvidas”, explicou.
Gabrielly trabalhava como atendente em uma hamburgueria e também tinha uma filha de 1 ano.
A Polícia Civil trabalha com a tese de homicídio com dolo eventual – quando alguém assume o risco de produzir um resultado.
“Segundo consta, Renan não é habilitado para digirir veículo automotor e teria ingerido bebias alcoólicas. Somado a isso, mais a alta velocidade imprimida no veículo e que acabou culminando com esse acidente gravíssimo”, acrescentou Rodrigues.
O delegado também revelou que o carro capotado estava com licenciamento vencido desde 2012, quando foi tirado da concessionária, além de multas e débitos, inclusive com restrições judiciais. O valor ultrapassa R$ 50 mil.
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Fonte: G1