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Em discussões para montar o plano para a retomada do Campeonato Paulista assim que houver a liberação das autoridades estaduais, a Federação Paulista de Futebol determinou a cada um de seus departamentos que produza um modelo de aplicação com uma regra principal: que funcionem com o menor número possível de pessoas em cada jogo.
As propostas incluem até jornada dupla para gandulas, por exemplo, que também trabalhariam na montagem de placas de publicidade em volta do gramado.
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O acesso de pessoas ao estádio deve ser ainda mais restrito do que aconteceu na última rodada do Paulista antes da paralisação, em março, quando jogos como São Paulo x Santos, no Morumbi, e Corinthians x Ituano, em Itaquera, já foram realizados sob vigilância por causa da transmissão comunitária do novo coronavírus na capital.
O protocolo que tem sido utilizado no Campeonato Alemão, que voltou a ter jogos neste mês, é o modelo estudado em São Paulo, que também pretende dividir os estádios em zonas.
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Na Alemanha, são três: a zona 1, no interior do estádio, onde ficam pessoas fundamentais para o jogo, como atletas, comissão técnica e médicos; a 2, área de arquibancadas, com jornalistas, equipes de transmissão e seguranças; e a 3, exterior, nos limites do estádio. Apenas 100 pessoas podem circular em cada setor ao mesmo tempo.
A Bundesliga também determinou regras para a chegada das delegações, em grupos menores divididos em vários veículos, o uso de máscaras para quem não está jogando e uma limitação às equipes de imprensa.
Em São Paulo, o mais provável é que apenas uma equipe da detentora de direitos terá acesso ao estádio. As coletivas devem ser substituídas por eventos virtuais. Os clubes deverão compartilhar material com os veículos de comunicação.
Uma nova rodada de reuniões foi realizada nesta semana entre dirigentes dos clubes e da Federação Paulista de Futebol. Até agora, não se discutiu um prazo para a volta dos campeonatos, muito menos a possibilidade de que os jogos aconteçam com a presença de público.
Nesta semana, Corinthians e Palmeiras divulgaram mensagens institucionais em que se posicionam contrariamente à volta do futebol neste momento. Em abril, Raí e Alexandre Pássaro, diretor de futebol e gerente executivo do São Paulo, também afirmaram ser contra qualquer movimentação sem autorização das autoridades de saúde. O Santos adota discurso parecido.
Fonte: G1