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Há 420 milhões de anos a Terra viveu uma de suas maiores extinções em massa. Praticamente todos os seres vivos que existiam no planeta naquela época desapareceram e as causas até hoje não são bem explicadas.
Um estudo publicado na Nature Communications, porém, pode mudar esse panorama. A teoria proposta após pesquisa é de que a extinção teria sido causada por dois fatores preponderantes: esgotamento de oxigênio nos oceanos e presença de metais nocivos nas águas.
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Se bem aceita, essa nova proposta iria totalmente na contramão do que se acredita, de que mudanças climáticas e eventos glaciais haviam causado a extinção. Os novos estudos têm como base a pesquisa em torno de um plâncton específico, encontrado no meio de fósseis na Líbia.
Estudando o ser vivo em questão, os cientistas descobriram más formações que coincidiam com altas concentrações de metais como chumbo, cobre, alumínio e manganês. Essa mudança teria sido crucial para a extinção em massa.
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A explicação dos cientistas, que basearam seus estudos na Bélgica, mais especificamente na Universidade de Gante, é que esses metais teriam envenenado a água no oceano, afetando inicialmente os plânctons para, depois, afetar outros seres vivos.
Fonte: Yahoo!