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Em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, é normal ver superesportivos abandonados pelas ruas, jogados em ferro-velho e até autoescola dando aula de Porsche ou Tesla. Outra particularidade são os leilões de placas de carros, que no último final de semana teve uma venda recorde de US$ 15 milhões, 55 milhões Dirham — a moeda oficial dos Emirados Árabes —, ou simplesmente R$ 76,2 milhões na conversão atual entre as moedas.
O primeiro recorde, de US$ 9 milhões, foi estabelecido em 2016, com a placa D5. Depois, o novo recorde veio em abril do ano passado: US$ 9,5 milhões, ou R$ 50,4 milhões, pela placa AA8. Agora a placa de US$ 15 milhões é a P7.
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A placa foi vendida no leilão de caridade Most Noble Numbers. A Emirates Auction, responsável pelo leilão, cuidará da transação e 100% das receitas da venda serão doadas ao programa “1 Billion Meals Endowment”.
O programa distribui alimentos em mais de 50 países em situações de pobreza e crise humanitária. Segundo o site The National, dos Emirados Árabes, toda a renda é destinada para a instituição.
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Ainda de acordo com a imprensa local, há uma paixão no país por “coisas únicas”, por isso que é normal ver supercarros banhados a ouro e com personalizações extremamente luxosas no país. Portanto, juntam essa exclusividade com ações humanitárias como finalidade deste leilão.
Como funciona o leilão?
Todas essas placas leiloadas são exclusivas e são compostas de dois a cinco caracteres, entre números e letras, com D2 ou V1102, por exemplo. Quanto menor o número de dígitos, maior a exclusividade e, por consequência, o preço.
As letras mais cobiçadas são: H, I, K, L, M, N, O, P, Q, R, S, T, U, V, W, X, Y e Z. Isso porque elas são consideradas as menos comuns nas placas do país, porém todas fazem parte do leilão.
Quem quiser se inscrever nos leilões deve ter um arquivo de tráfego aberto em Dubai para comprovar que está em dia para dirigir e depositar pagar um total de 5.120 Dirham, que corresponde a pouco mais de R$ 7,3 mil.
Fonte: Auto Esporte