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Um grupo de 15 homens, alguns armados com facas, assumiu brevemente o controle de um cargueiro turco na sexta-feira (9). A embarcação navegava próximo a Napóles, na Itália, em direção a Sète, na França, e teve o controle retomado com intervenção de forças especiais italianas.
A operação, que envolveu o transporte por helicóptero de uma tropa até o navio, foi realizada depois que autoridades italianas foram alertadas pela Turquia sobre a invasão.
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O caso aconteceu no Galata Seaways, um navio com bandeira turca que contava com 22 tripulantes e 3 passageiros, segundo o jornal La Repubblica. As autoridades italianas não relataram feridos.
O Ministério dos Transportes da Turquia afirmou que a tripulação notou a presença de outras pessoas no navio na manhã de sexta.
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Segundo o ministro da Defesa da Itália, Guido Crosetto, o comandante alertou autoridades em Ancara, capital turca, mas, depois, foi mantido refém junto com os demais tripulantes. Crosetto classificou o caso como um ato de pirataria.
Os invasores podem ser migrantes clandestinos, de acordo com uma fonte governamental consultada pela AFP. A investigação vai determinar quando e onde eles embarcaram no navio.
Investigadores e equipes de intervenção da polícia nacional e da polícia aduaneira embarcaram para realizar as primeiras investigações e procurar possíveis passageiros clandestinos escondidos. As autoridades abriram uma investigação por “sequestro” e “tentativa de desvio”.
Embora dezenas de milhares de migrantes tentem chegar às costas italianas todos os anos atravessando o Mediterrâneo a partir do norte da África, as chegadas da Turquia são pouco comuns.
No entanto, no final de fevereiro, 94 pessoas morreram a poucos metros das costas do sul da Itália no naufrágio de seu barco, que havia partido da Turquia.
Fonte: Agências